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Segunda-feira, Maio 12, 2025

Luís Freire: factor casa “tem sido ponto fundamental na nossa caminhada”

Economia

Uns olham para as equipas – compostas de jogadores e os que devem decidir o resultado do jogo; outros não deixam de perguntar quem é o árbitro (Gustavo Correia) e o que pode influenciar num jogo decisivo como este Vitória-Benfica (amanhã pelas 20h30).

São vários os momentos na história do campeonato português em que o campeão se decide em Guimarães… por bons e maus motivos.

Luís Freire, sabe que isto é assim ou mais ou menos. E se tudo continuar na mesma, para além de eleições que escolhem novos dirigentes para a Federação Portuguesa de Futebol e para a Liga Portugal.

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E como o factor casa tem sido “um ponto fundamental na nossa caminhada”, Luís Freire não se coloca do lado de fora, da potencial escolha do campeão deste época. E apesar de “também, termos vencido fora”, a verdade é que “em casa sentimo-nos mais confortáveis, isso é indesmentível”. E porquê? Tão só porque “os adeptos do Vitória são especiais, dão muito energia, não é por acaso que a equipa aparece desta forma no final da época, olha para as bancadas e supera-se com o apoio dos adeptos”.

Por isso, a terceira equipa (árbitros) também é olhada com alguma apreensão porque, no futebol, a justiça e os juízes, estão dentro do relvado, tomando decisões inapeláveis mesmo que suscitem desaprovação da bancada.

“Acredito que o principal interessado em fazer um bom trabalho é o árbitro.”

O treinador do Vitória é um homem de boa fé. “Confio, como sempre, na competência, qualidade e integridade dos árbitros” – sustenta. E “acredito que o principal interessado em fazer um bom trabalho é o árbitro. Para nós o que interessa é que os jogadores sejam os protagonistas, que sejam eles os artistas a decidir o jogo. Que o árbitro faça parte de um grande espectáculo, sem interferência nenhuma no que se vai passar”.

Dito assim, Luís Freire espera ver neste Vitória-Benfica “um jogo bem disputado, tacticamente rico, com bons intervenientes em campo”. Sabendo que os encarnados “têm feito um bom campeonato, está nos dois primeiros lugares”, irá jogar “contra um Vitória que está cada vez mais forte”.

Antevê, “um jogo táctico, com duas equipas que têm uma identidade forte”. Mas acredita que “temos um plano delineado” e para o executar “temos de ser competentes”.

Deseja que “os jogadores entrem em campo a procurar ganhar o jogo ao longo dos 90 minutos. Vamos ter situações de golo, vamos à procura disso. Temos a lição bem preparada, mas lá dentro é que se vai decidir isso” – confia.

Tomás Händel e João Mendes podem afirmar-se no jogo com o Benfica. © Vitória SC

O Vitória vai entrar no relvado com “a nossa identidade” e com o seu padrão de jogo habitual, focado no que tem de fazer. Recorda que “os jogadores têm dado uma excelente resposta para essa estabilidade”. Nota que “alguns têm saído por limitações mas quem entra tem dado excelentes respostas”, como visível na recuperação do 5º lugar.

“Estamos motivados, mas temos de manter o grande espírito de sacrifício. Este jogo é muito exigente para nós, mas sinto a equipa motivada” – defende.

Sobre o Benfica, Luís Freire não se alongou em comentários e relativamente “à pressão” que tem para chegar ao 1º lugar, considera-a positiva. E continua a recordar a época do Vitória, a garra dos jogadores, o espírito da equipa e o seu rendimento.

“Chegamos a esta fase da época com a possibilidade de voltar à Europa.”

Repete que “o Vitória já fez uma grande Conference League, os jogadores tiveram muito mérito ao longo da temporada, tiveram três treinadores, mas mantiveram o grupo unido, disponível, com uma bitola elevada. Chegamos a esta fase da época com a possibilidade de voltar à Europa. Quem joga pelo título tem uma margem de erro ainda menor do que quem luta pela Europa”.

Fala, também, do desempenho defensivo da equipa. E da sua continuidade. Recorda que “já jogamos contra Porto e Sporting de Braga e mostramos competência defensiva, tal como o Vitória mostrou na Luz, na primeira volta, quando ainda não estava cá. Estes jogos exigem uma capacidade muito grande de estarmos muito reativos à perda da bola. Temos de ser uma equipa comprometida nos detalhes e depois dar tudo por tudo nos duelos” – destacou na sua conferência de imprensa.

Foto © Vitória SC

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