O Vitória está na Suíça para defrontar o St. Gallen. O jogo realiza-se, hoje, à noite, às 20h00, com temperaturas negativas, o que já não é uma novidade para o plantel depois da experiência recente com o FC Astana.
Na conferência de imprensa que antecede o jogo Óscar Rivas foi o atleta escolhido para prestar declarações. O espanhol que mostrou a ambição que o anima para manter-se no plantel, admite que o Vitória se preparou normalmente para este jogo. “Esperamos competir em alta intensidade, do primeiro ao último minuto e com tranquilidade para assegurar o melhor resultado” – declarou.
Em relação ao frio, normal nesta época, Óscar Rivas considera que não será desculpa. “Vamos ter muitos duelos, físicos e de conquista da bola” – acentua. Mostra-se confiante “na nossa equipa” e o objectivo é conquistar os três pontos.
Sobre a sua permanência no onze principal, está disposto a “continuar a treinar de forma igual”, uma entrega que lhe permitiu ser titular e que há-de garantir a sua continuidade no seio da equipa. “Cada jogador quer jogar o máximo de minutos possível, não assinámos para sermos titulares, mas para podermos ser titulares. O meu objectivo é ser titular e tenho de treinar o melhor para jogar ao fim-de-semana” – concluiu.
Rui Borges lembrou que “o Vitória vem de três boas exibições” com o Astana, o Gil Vicente e o Benfica. Três jogos “em que demos uma boa resposta”, para além do resultado.
É esta consistência que o treinador exige do seu plantel, algo que nem sempre é possível manter, apesar de “a equipa ter vindo a crescer, de jogo para jogo”.
Hoje, Rui Borges tem um desejo para cumprir: “esperamos ser iguais, competitivos, intensos, manter a nossa qualidade, não fugir à nossa ideia de jogo e conseguirmos impor o nosso estilo, sem deixar o adversário fazer o que quer e o mais rápido possível, porque é isso que nos define também”.
O adversário do Vitória é uma equipa que também tem as suas ambições. “Ainda tem – diz – uma grande oportunidade de entrar ainda na luta do play-off, porque se não ganhar ficará de fora. Por isso, sabemos como será o ambiente, mas jamais fugiremos da nossa ideia de jogo”.
“Estamos perto e dependemos de nós para conseguirmos um grande objectivo.”
O que acontecerá ao Vitória caso ganhe o jogo? Rui Borges olha para o horizonte e vê uma situação inédita: “estamos perto e dependemos de nós para conseguirmos um grande objectivo que, se calhar, ninguém esperava ou ninguém acreditava desde o início da época que poderíamos estar nesta luta de entrar directamente nos oitavos-de-final”.
E não desarma, pois “estando nessa luta, queremos muito conseguir esse objectivo, que continua difícil, apesar de só dependermos de nós”.
Apesar das lesões dos jogadores face a um quadro competitivo intenso. “Dentro daquilo que tem sido o nosso acumulado de jogos, muita sorte temos tido, não temos tido muitas lesões graves, e eu espero que assim continue. Tivemos agora o Jesús Ramírez, o Bruno Gaspar e o Toni Borevković, mas esta é uma lesão diferente” – afirmou.
Foto © Vitória SC
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