Acontecerá de 9 a 12 de Abril, com novidades e uma matriz tradicional do festival. Mas Rui Torrinha, director artístico, acredita que em 2025 serão lançadas sementes para a edição de 2026.
O Centro de Criação de Cardoso continuará aberto às residências artísticas, num convívio de artistas nacionais e estrangeiros que apresentarão, depois, as suas criações no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor.
“Esta marca distintiva de Guimarães.”
“Esta marca distintiva de Guimarães”, na criação artística, manter-se-á activa dando ao Westway LAB a configuração de qualidade.
Da programação, consta um encontro da Rede de Teatros e Cine-Teatros Portugueses, que fomentará a lógica da relação e de estímulo de um conjunto de equipamentos que juntarão actores para discutir as questões que hoje se colocam neste panorama, sobretudo na música.
O festival expande-se pela cidade com um concerto de abertura, na Igreja de São Francisco, protagonizado por Tó Trips (dia 9 Abril pelas 19h30).
Num olhar para as origens, o Westway LAB procurará “casos de sucesso” que proporcionou, ao longo dos tempos, enquanto se torna num festival de futuro, associando o cinema e as novas tecnologias (Sound and Image).
O networking funcionará com programadores internacionais para “transmitir conhecimento à nova geração”.
Ao todo, estão previstos 23 concertos, com quatro nomes que serão novidade: Pongo, Máquina, Gotopo e Mira Quebec (que estreará um novo modelo electrónico).
The Legendary Tigerman – sobre “Música para cinema um novo prazer criativo ou objectivo financeiro?” – e Rodrigo Areias com Aki Kaurismaki – sobre “compondo paisagens imaginárias, lugares, imagens e sons”, serão keynote speakers, em sessões a realizar no pequeno auditório do Centro Cultural Vila Flor.
O festival tem parcerias diversas com o Laboratório da Paisagem, Canal 180, Hard Academy com uma programação que quer transformar Guimarães numa cidade de música na Primavera.
Rodrigo Areias, explicou que a sua ligação ao Westway LAB é um namoro longo e que agora pretende “trazer o cinema para uma relação com potencial de internacionalização”. Ter mais cine-concertos pode enriquecer o festival, mostrando produções que já vêm desde 2012. Anunciou que Edgar Pera falará sobre o uso da inteligência artificial na criação cinematográfica, em diferentes perspectiva. Já Paulo Furtado terá no tema criação de bandas sonoras para cinema e teatro o seu palco.
Já se sabe quais os locais, por onde passará o Westway LAB: Convívio, CAR, Bar da Ramada e Tio Júlio, esperando Rui Torrinha que assim o festival se torne “num espaço de especulação do futuro”.
Para o vereador da Cultura, Paulo Lopes Silva, este evento musical, com vertente cinematográfica – “é estratégico na área cultural de Guimarães”, pela sua dinâmica de sustentabilidade ambiental, quando a Capital Verde Europeia está à porta. Sublinhou que esse é o compromisso assumido em 2023 por Guimarães quando subscreveu o “Apelo à Acção de Lille das Cidades Europeias para uma cultura com baixo carbono e mais inclusiva”.
“Estamos comprometidos com projectos em que a componente de sustentabilidade é respeitada” – recordou Paulo Lopes Silva. E o Westway LAB “dá sinal de respeitar as metas ambientais”.
Por isso, acentua que “o festival não é de música de cartaz mas parte de um todo ligado com a criação que permitiu o nascimento de vários projectos que se sucederam a conferências e reuniões, diminuindo ao caminho que falará a Guimarães para afirmar todo o seu potencial”. Ir ao encontro de outros financiamentos para a produção cultural é objectivo a perseguir lembrando que a ligação com uma produtora de cinema nacional é uma escolha natural, do ponto de vista conceptual.
“O Westway LAB tem feito… tem-no feito bem.”
Mostrou-se ainda agradado porque tudo o que “o Westway LAB tem feito… tem-no feito bem”, saudando este agregar do cinema à música, aproveitando “bons exemplos” para levar “o sector cultural para outro patamar”.
Paulo Lopes Silva, concluiu que “é fundamental para Guimarães ter um projecto como o Westway LAB”.
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