A Sociedade Martins Sarmento (SMS), editou e publicou mais um volume (133) da conceituada e centenária Revista de Guimarães (RG).
Para além de actividade regular da instituição e um livro de actas aberto das suas actividades, a RG é uma espécie de serviço público da Cultura e do espírito de Martins Sarmento, incidindo sobre a área das Ciências Sociais e Humanas com preponderância sobre a Arqueologia e História.
Antero Ferreira, presidente da SMS afirmou que “é uma alegria manter a revista”, mesmo que tenha sido apresentada com um ano de atraso.
Destaca, ainda, que esta revista tem um texto com o prémio Alberto Sampaio, habitual, como nas edições anteriores e que é patrocinada pelos Municípios de Guimarães, Braga e Vila Nova de Famalicão.
Paulo Teodoro de Matos, docente e investigador da UMinho, da Católica e ISCTE, autor de vários estudos sobre a história social e outros sobre demografia, foi o convidado para apresentar o volume 133. Também por fazer parte do conselho científico da revista.
“Toda a gente conhece a Revista de Guimarães.”
Lembrou-se de que tinha sido ali que que fez o seu doutoramento, há 30 anos, olhando para a RG como algo “emblemático”, comungando da ideia de que “toda a gente conhece a Revista de Guimarães”, o seu alcance, a sua qualidade e o contexto “muito particular” que a envolve, não apenas por “sobreviver ao longo do tempo, sem aparato comercial e por manter o estatuto de revista científica”.
O número em apresentação faz jus ao seu editorial e nas suas 350 páginas com o predomínio de estudos de história.
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Referiu-se ao seu conteúdo, nomeadamente à história da Casa de Sarmento, “valorizando o património interno” da SMS; ao trabalho de Catarina Pereira sobre a ‘Cantarinha dos Namorados’, que resulta de uma pesquisa histórica, que valoriza os trabalhos em duas dimensões.
Interessante é o que se pode dizer do legado de Mário Cardozo, cujo família deixou à SMS a responsabilidade da sua guarda e preservação, uma homenagem, também, que fica na revista sobre “algo que teve importância na instituição”.
As referências de Paulo Teodoro de Matos aos conteúdos da revista, são pistas para leituras parcelares dos vários temas que este volume condensa e que são produto de trabalho de investigação dos seus autores que ilustram como a instituição fundada por Martins Sarmento mantém vivo o seu espírito e legado.
Também considerou importante a história sobre a Casa de Sarmento, valorizando o património interno e o legado dos seus fundadores.
“Uma vitalidade cultural da qual a SMS é o melhor exemplo do movimento associativo.”
Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura, presente na apresentação deste volume, defendeu que “Guimarães é uma cidade de Cultura”, apresentando “uma vitalidade cultural da qual a SMS é o melhor exemplo do movimento associativo”.
Sobre a revista, a certeza de que “ela traduz, desde 1884, o conhecimento publicado sobre história e arqueologia, um trabalho relevante que a Câmara continua a apoiar, como marca do território”; e revela “o conhecimento aprofundado de nós próprios, preservando o conhecimento científico”.
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