A autoria é de Maria do Céu Freitas, e foi apresentado na Casa da Memória, na última Sexta-feira.
‘O Desenho do Bordado de Guimarães’ salienta a sua história e importância, desde o século XIX. E reforça o aprofundamento do estudo e investigação para a produção de conhecimento.
Mantendo-se vivo desde o século XIX, o Bordado de Guimarães continua a suscitar paixão de investigadores. É assim que se preserva o património da cidade, material e imaterial.
‘O Desenho no Bordado de Guimarães’, é uma co-edição da Câmara Municipal de Guimarães e da cooperativa A Oficina, é um relevante documento que vem permitir entender e conhecer melhor o Bordado de Guimarães, e, segundo Paulo Freitas, coordenador da edição, “traz a público a experiência e o conhecimento acumulados durante décadas pela sua autora”.
O presidente da Câmara, Domingos Bragança e o presidente de A Oficina, Paulo Lopes Silva, estiveram na apresentação do livro, na Casa da Memória.
“O trabalho foi iniciado há alguns anos e vem acrescentar novas leituras ao Bordado de Guimarães, sobretudo no que diz respeito à importância, muitas vezes esquecida, do desenho” – revela uma nota do Município.
Paulo Freitas diz ser esta obra o resultado de “um estudo sistematizado”, que defende a tradição, e que mostra a importância do ensino do desenho ministrado na Sociedade Martins Sarmento e na Escola Comercial e Industrial de Guimarães, no Estado Novo. Com uma forte componente auto-biográfica, a obra, com cerca de 200 páginas e várias dezenas de desenhos, distingue-se pela “diferença, elegância e sobriedade”.
Domingos Bragança, presidente da Câmara, destacou o papel relevante de Maria do Céu Freitas na formação e na dignificação do desenho como componente inseparável no Bordado de Guimarães, considerando a obra como um documento para memória futura.
“É importante que a coordenação desta obra tenha sido feita por alguém com formação histórica, como o Paulo Freitas, uma vez que se trata de documentar a evolução do desenho no tempo”, reforçou o presidente. Destacou ainda que “o livro agora publicado permite proteger a autenticidade do Bordado de Guimarães, e mostrar a riqueza cultural da cidade”.
Sobre a autora, Domingos Bragança disse que foi o seu trabalho, aliado ao seu talento, que permitiu uma recolha documental inestimável para aumentar a dimensão patrimonial de Guimarães.
Maria do Céu Freitas agradeceu à família, alunas e formandas, e às instituições que disponibilizaram material, bem como ao Município de Guimarães e à A Oficina pelo papel decisivo na publicação da obra.
A apresentação de ‘O Desenho no Bordado de Guimarães’ foi abrilhantada por dois momentos artísticos, protagonizados por José Miguel Freitas e Mariana Vero, nas cordas, e Paulo Freitas e Anita Oliveira, no saxofone.
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