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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Jazz: Buster Williams no pódio e na memória dos melhores concertos em Guimarães

Economia

É o primeiro do pódio. Buster Williams & Something More teve casa cheia e a performance do seu concerto foi a melhor.

Completam o trio de ‘melhores’ do Guimarães Jazz de 2023, as orquestras Vanguard Jazz e da Big Band de Kathrine Windfield.

Curiosamente, este trio teve casa cheia e lotada, e nele estiveram as melhores interpretações individuais em alguns instrumentos.

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O quarteto de Buster Williams (contra-baixo) juntou as melhores performances na bateria (Marcello Cardillo), no piano (Tommaso Perazzo) e no saxofone (Steve Wilson).

O perfume do jazz, a alegria das músicas interpretadas, coroadas com a voz, no final, do próprio Buster Williams, deixa recordações e guarda-se na memória dos melhores quartetos que passaram pelo festival vimaranense.

Em jeito, de balanço, há que acrescentar a tipologia do público que acorreu ao festival: um notório ‘cheiro’ a classe média, com nível cultural, um falar não português, de gente que usou o inglês e falava o espanhol ou galego; um heterogéneo grupo de assistentes, de outras regiões; uma afirmação do Guimarães Jazz para além das fronteiras do concelho, agora muito mais evidente.

Ivo Martins, director artístico do festival, recebeu, com certeza, os parabéns por esta selecção de músicos que enriquecerem com a sua qualidade a fama do festival.

Na sua perspectiva, “a grande ideia a salientar nesta 32ª edição” é “a conjuntura difícil em que se realizou”. Mormente as dificuldades económicas que o país e o mundo atravessam; “o alinhamento muito exigente ou menos popular que geraram a expectativa do público” e que “foi altamente superada”.

Naturalmente porque “revela a ânsia por boa música” por parte do público que “confirmou a pertinência e a qualidade dos concertos”. Ivo Martins dá alguns exemplos, como “a actuação do quarteto de Buster Williams, um monumento ao jazz que cumpre aquilo que é a essência do festival – o equilíbrio entre a experiência e a juventude, o passado e o futuro da música”.

Neste contexto, o Guimarães Jazz reafirma a conquista de um público que mantém firme a sua fidelidade ao festival, e estende a confiança a quem gostam de jazz, confirmando no entendimento de Ivo Martins de que “podemos contar com a confiança do público e que com a participação deste elemento decisivo de qualquer evento cultural – o seu juiz soberano – e encarar o futuro do festival com optimismo e esperança”.

© 2023 Guimarães, agora!


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