Numa edição em que as propostas apresentadas andaram à volta e com artistas de origem africana, para cumprir um objectivo do festival de cultivar a diferença e a ‘outralidade’, o GUIdance mostra esta noite (21h30), no Teatro Jordão um bailarino e coreógrafo nascido em França, filho de pais tunisinos.
É uma outra forma de perceber como a dança pode servir para contar uma história de vida ou de como ela é em si parte da história da vida de um artista.
Actuando a solo, Habib Ben Tanfous, apresenta ‘Here, I bequeath what doesn’t belong to me’, onde o bailarino e coreógrafo embarca numa viagem à procura da sua identidade.
Serve-se dos arquivos familiares, das memórias de infância e eventos pessoais recentes, e enquadra-os no seu corpo, como epicentro de uma linguagem com a qual pretende transmitir a sua origem.
“Visceral, delicado e único, do seu vocabulário traduz as ambivalências íntimas de uma herança omnipresente, em torno da qual ele constrói uma dança profundamente comovente” – lê-se no programa do festival.
E acrescenta que “em diálogo com a música e as vozes que integram o espectáculo, Habib Ben Tanfous lembra-nos que não estamos sozinhos, mas cercados pelas presenças de ontem, hoje e amanhã”.
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