Promovido pelo Teatro da Didascália, a iniciativa irá realizar-se entre os dias 18 e 22 de Julho, nas cidades que compõem o Quadrilátero Cultural – Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão – e contará com 11 espectáculos de circo contemporâneo, dos quais quatro estreias nacionais, uma absoluta e duas co-produções.
Às mais de duas dezenas de apresentações, que irão acontecer nas ruas das quatro cidades onde ocorre o festival, juntam-se, ainda, oficinas de formação e um programa paralelo dedicado a artistas, estudantes e agentes culturais nacionais e internacionais.
Na nona edição do Vaudeville Rendez-Vous – e a um passo de comemorar 10 anos de festival -, o Teatro da Didascália apostou, para os conteúdos programáticos, na reescrita de uma série de espectáculos que passaram pela iniciativa em edições anteriores e noutros contextos da programação nacional. A edição de 2023 ficará, assim, marcada pelo revisitar de várias obras que são o culminar de processos de reflexão de vários artistas e companhias. Exemplo disso mesmo é a estreia absoluta do espectáculo Solos a 180º – da companhia portuguesa Radar 360º -, que tem como mote para esta sua nova criação a estrutura cenográfica de um espectáculo anterior. Esta criação nacional poderá ser vista, pela primeira vez, a 20 de Julho, às 19h00, na praça de Pontevedra, em Barcelos, e a 22 de Julho, às 11h00, no jardim do Museu dos Biscainhos, em Braga.
De França, Espanha e Bélgica chegam ao Vaudeville criações que se irão estrear em solo nacional. A companhia francesa Le Doux Supplice irá apresentar o espectáculo En Attendant Le Grand Soir, que promete desafiar a própria gravidade, revelando momentos de dança e acrobacias. A actuação poderá ser vista a 19 de Julho, às 22h00, no largo do Pópulo, em Braga, e a 22 de Julho, no topo norte da praça D. Maria II, em Famalicão.
Já de Espanha chega Runa – uma criação da companhia Cia 104 de Amer Kabbani – que, entre ruínas de um mundo em chamas, surge em cena como testemunha de um necessário processo de reconstrução pessoal e colectiva. Para assistir a 20 de Julho, às 22h00, no pátio do Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, e a 21 de Julho, à mesma hora, no polidesportivo da Quinta do Aparício, em Barcelos. Ainda de do nosso vizinho, irá, também, marcar presença no Festival Manolo Alcántara, que irá dar a conhecer Maña, um espectáculo em que o conceito é o engenho e irá “carregar o coração na manga” desde o início. A criação estreia-se a 20 de Julho, às 22h00, na praça Municipal de Braga, passando, também, pelo topo sul da praça D. Maria II, em Famalicão, a 21 de Julho, às 22h00, e pela Plataforma das Artes e da Criatividade, em Guimarães, no dia 22 de Julho, às 22h00.
Grasshoppers (gafanhotos), da companhia belga Circus Katoen, é uma reprodução da resiliência e vulnerabilidade da natureza e do papel que nós, como humanos, desempenhamos nela. A performance será apresentada na praça de Pedra do Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, a 20 de Julho, às 19h00, na praça Municipal de Braga, a 21 de Julho, também às 19h00, e, finalmente, na praça Manuel SottoMaior, em Famalicão, a 22 de Julho, às 19h00.
O Vaudeville Rendez-Vous não vive, contudo, apenas de espectáculos. Um dos destaques da programação da edição de 2023 passa pela dinamização de oficinas de criação – já recorrentes nas últimas edições da iniciativa – e por um programa paralelo pensado para artistas, estudantes e agentes culturais nacionais e internacionais. As oficinas de criação, agendadas para 18 e 19 de Julho, em Barcelos e Braga, dão o mote de arranque ao festival. A nona edição do festival integra, ainda, uma masterclass guiada pela companhia francesa Le Doux Supplice, uma mesa-redonda sobre escrita e dramaturgia no circo e uma sessão de pitching para programadores e agentes artísticos.
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