Os educadores e professores do agrupamento de escolas João de Meira realizam hoje, Sexta-feira, uma concentração em frente da Câmara Municipal e no Toural, no âmbito da greve nacional de professores.
A greve convocada pelo STOP – Sindicato de Todos os Professores, teve início a dia 9 de Dezembro e culmina, agora, numa manifestação “a que se juntarão muitos outros professores de outras escolas da cidade”, informam os docentes da João de Meira.
Segundo o programa, pelas 11h00 ocorrerá a concentração na escola João de Meira e partida para a Câmara Municipal. Às 11h15 dar-se-á a chegada e concentração/ manifestação em frente da Câmara Municipal e às 11h45 é vez de marcarem presença no Toural.
Em comunicado, informam que os educadores e professores daquele agrupamento foram os primeiros em Guimarães a mobilizarem-se para a luta, “sempre na ordem dos 65%-70% dos docentes ao serviço nas respectivas horas”, fizeram greve, logo no dia 9, aos primeiros três tempos da manhã e ao primeiro tempo da manhã dos dias 12 e 13. Já nas escolas do 1º ciclo, a grande maioria dos docentes fez greve aos dois primeiros tempos da manhã ou aos tempos da tarde.
De acordo com os docentes, estas acções resultaram numa “grande perturbação das actividades lectivas e do normal funcionamento das escolas”, dado que muitos alunos ficaram sem aulas, embora permanecendo no interior das escolas. No primeiro ciclo, os encarregados de educação tiveram de ir recolher os educandos e levá-los para casa e, em alguns casos, voltar a levá-los à escola passadas duas horas.
Os professores de todo o país estão em luta contra as propostas do Ministério da Educação relativas ao recrutamento, vinculação e gestão de recursos humanos docentes. Prevê-se que esta medida acabe com os quadros de agrupamento ou escola, sendo os docentes incluídos em “mapas de docentes interconcelhios” e passando o recrutamento e a afectação (distribuição de serviço) a ser feita por um conselho local de directores com base no “perfil”.
Os professores e educadores relatam, ainda, que subsistem problemas antigos ainda não resolvidos que têm contribuído para a desvalorização, falta de respeito e atractividade da carreira docente e para a degradação da Educação e da Escola Pública. “A recuperação integral do tempo de serviço, a respectiva progressão na carreira e a existência de quotas para o acesso aos 5º e 7º escalões da carreira docente, são problemas que muita desmotivação tem causado nos docentes”.
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