Há uma aposta, em crescendo, no turismo religioso, em Guimarães. E um esforço de atracção de públicos – que gozam férias neste período – com música religiosa “do passado, sempre associada à igreja, catedral e outros espaços”.
O ‘Da Quaresma à Páscoa’, alia os fins de semana gastronómicos, as procissões tradicionais da época pascal, o festival internacional de música religiosa, numa conjugação perfeita que vai de 4 a 20 de Abril.
“Faz de Guimarães o terceiro pólo cultural do país, depois de Lisboa e Porto.”
Um programa que pretende “dar a conhecer melhor Guimarães, em torno da cultura e do património religioso que faz de Guimarães o terceiro pólo cultural do país, depois de Lisboa e Porto”, como defendeu Paulo Lopes Silva, vereador do Turismo e Cultura do Município vimaranense.
Acrescenta que há momentos nesta acção: o dos ‘Fins de Semana Gastronómicos’ e o da fé – que “valorizam a nossa cultura”.
Para melhor fazer sentir ao cidadão que estamos na Páscoa, o vereador informa que, também, na decoração, Guimarães investe mais, engalanando a cidade, em todas as ruas onde passarão as procissões e onde haja motivos de festa, fazendo com que a habitual decoração visível apenas no Largo da República do Brasil, por iniciativa da Irmandade dos Santos Passos, aumente o seu perímetro “de cidade bonita e que nos orgulha nesta época pascal”.
Nesta programação ‘Da Quaresma à Páscoa’, ganha dimensão o Festival Internacional de Música Religiosa de Guimarães, cujo director artístico, César Viana, admitiu poder contar “com os artistas que queremos e se integram no espírito do festival, garantindo a programação adequada deste certame”.
Maria de Lurdes Rufino, actual directora do Museu Alberto Sampaio, desde 1 de Fevereiro pretérito, um dos parceiros do programa, defendeu “continuar neste ritmo” para que o evento “crescesse e continuasse”, de modo “a quebrar todas as rotinas”, salientando as virtualidades “da fé, religião e arte” num programa que dá destaque “ao património nestas dimensões”.
Salientou “o esforço de divulgar e dar a conhecer, as peças deste património”, em momentos e com horários difíceis de cumprir, assinalando que “a igreja sempre congregou todas as artes”, o que se pretende nesta iniciativa.
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