Num espectáculo a solo, Jhon Douglas, artista multifacetado e que tanto tem impactado a cena cultural portuguesa, tem passagem marcada pelo Convívio Associação Cultural no dia 15 de Fevereiro, às 23h00. A programação continua com um set do DJ Scotch.
Jhon Douglas, é um artista brasileiro que navega entre a música e as artes plásticas e visuais. A sua carreira é marcada pela autenticidade, espelhando uma trajectória autodidacta que teve início nas ruas, enquanto skater, e o impulsionou a experimentar diferentes formas de expressão artística.
Em Lisboa desde 2016, o seu impacto na cena cultural da cidade é nítido. Defensor da ideia de que o “artista não faz curva para agradar você”, estreou-se com o ‘Mato’, seu primeiro EP, lançado em 2019. Com os JungleBoys, a quem se juntou, em 2022, surgiu o primeiro álbum de estúdio com a banda completa: Jhon Douglas JungleBoys & Maritacas. Em 2024, apresentou o seu segundo EP a solo, ‘Artista Chinelo’.
A banda, à semelhança do skate, além de uma escola, abriu caminho para outros projectos, como o ‘Arapucagongon’ – uma parceria com Henrique Silva, que estabelece uma conexão entre o Brasil e Cabo Verde – e diversas colaborações com artistas de peso, como Luca Argel, Cachupa Psicadélica, Raul Misturada, Acácia Maior, Gerra G, Ely Janoville, Leo Middea, Bárbara Rodrix, Dandara Manoela e Ana Lua Caiano.
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A sua grande versatilidade torna Jhon Douglas num dos artistas mais activos da cena contemporânea lisboeta. Ao longo do tempo, a sua música, em concertos e festivais, percorreu os principais palcos portugueses, tais como o Festival Iminente, B.leza, MusicBox, BOTA, ZBD – Galeria Zé dos Bois, Teatro São Luiz, Teatro Municipal da Guarda, Maus Hábitos, Avante, APORTA, Festival da Diversidade, Festival Nascentes e Musibéria. Expandindo a sua presença pelo estrangeiro, em 2024, participou no MUMI, na Galiza.
Este seu novo espectáculo a solo, numa constante evolução e re-interpretação, traz o conceito de ‘Amazónia Tecnológica’, explorado por meio de voz e performance. Concebido e roteirizado por Jhon Douglas, através da mescla de canções autorais e narrativas fluídas, que criam uma interacção íntima entre a sua voz e o violão, desmistifica a trajectória do artista.
Com direcção de Jhon Douglas, o espectáculo combina momentos de humor perspicaz e reflexões profundas, evidenciando a potência de um criador livre para reinventar sua própria linguagem. No palco, constrói um espaço acolhedor e revelador, em simultâneo, da simplicidade do formato e da riqueza da troca directa com o público.
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