A Bienal de Arte Têxtil Contemporânea prestou tributo, no CIAJG, às artistas Gisella Santi e Margarida Reis, cujo trabalhos integram a exposição O Têxtil na Arte Portuguesa, presente nesse museu.
Esta homenagem contou com a associação do filho de Gisella que, se ainda fosse viva, completava esta semana 100 anos. Segundo a Contextile, este tributo “mais não foi que uma homenagem a dois importantes nomes da arte têxtil contemporânea e dos mais importantes na arte têxtil portuguesa”.
Gisella Santi, com um importante papel no restauro de têxteis antigos, notabilizou-se pelo seu lado experimental algo precursor na arte têxtil nacional, e Margarida Reis, pioneira de uma nova linguagem que desafiou certas regras nas áreas da tapeçaria e tecelagem, exprimiu com um sentido poético e de uma delicada fineza a técnica da tecelagem na sua expressão artística.
Ambas as artistas integram a exposição ‘O têxtil na arte portuguesa’, presente no Centro Internacional das Artes José de Guimarães, onde Margarida Reis apresenta ‘Terra adormecida’, ‘Despertar’ e ‘Bela’ realizadas para a série ‘Escritas do Sol’, representando três estados que desvelam um processo germinativo, metafórico.
Já de Gisella Santi, a Contextile expõe as obras ‘Idolos de alá’, ‘Cascata’ e ‘Uns e outros’, que são um bom exemplo do trabalho desenvolvido por esta artista que nunca se dissociou das questões políticas, sociais, económicas e ecológicas.
📸 Contextile
Esta exibição reúne outros oito artistas que incluíram o têxtil nas suas práticas artísticas, como Ana Vieira, António Barros, Eduardo Nery, Joana Vasconcelos, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, José de Guimarães, Leonor Antunes e Lourdes Castro.
📸 Contextile
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