A inauguração está marcada para dia 8 de Outubro, às 17h00, e inclui o Antimuseu, um programa de música, em parceria com a Revolve, que irá prolongar-se pela noite dentro.
Para comemorar o seu 10º aniversário, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) desenvolveu um programa de arte, música e pensamento para reescrever a gramática do museu contemporâneo.
Exposições, música e debates ocuparão todo o CIAJG em diferentes intensidades, permitindo ao público experimentar novas formas de encontro e fruição, permeadas pela política, identidades e subjectividades.
O programa é constituído por três exposições Heteróclitos: 1128 objectos, a colectiva Things in Motion e a individual de Sara Ramo, Atirando Pedras. 1128 objectos compostos por artes africanas, pré-colombianas, da China Antiga e obras do artista José de Guimarães, que fazem já parte do acervo do CIAJG. A programação contará, ainda, com intervenções artísticas contínuas de Ana Pacheco, James Holden + Waclaw Zimpel, Lila Tirando a Violeta e Dakoi.
“É um gesto que inverte papéis, que desestabiliza para gerar outras relações de espaço, tempo e corpos”.
A directora artística do CIAJG, Marta Mestre, explica que estão a preparar “uma inversão dos lugares habituais no museu: os concertos decorrerão nas reservas onde habitualmente as obras estão guardadas, e as salas de exposição acolherão os 1128 objectos da colecção. É um gesto que inverte papéis, que desestabiliza para gerar outras relações de espaço, tempo e corpos”.
Neste novo ciclo expositivo, o público poderá ver, pela primeira vez, o acervo total do CIAJG, na exposição Heteróclitos: 1128 objectos que ocupará o piso 1 do museu.
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Com curadoria de Marta Mestre e a colaboração dos arquitectos André Tavares e Ivo Poças Martins (Dafne, Porto), esta exibição possui uma montagem deliberadamente experimental, que procura fluidez entre as ‘reservas’ e as salas de exposição, sublinhando o ‘trânsito’ e o ‘tempo’ de objectos tão distintos como os que compõem o acervo reunido por José de Guimarães.
O surrealismo, a etnografia, a arte contemporânea, o carnaval e o colonialismo são os protagonistas da exposição Things in Motion, que reúne trabalhos de Sara Morgado Santos, Darks Miranda, Pedro Huet, documentários de Le Corbusier, Iannis Xenakis e Edgar Varèse, Michel Zimbacca e Jean-Louis Bédouin.
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📸 A Oficina
A artista hispano-brasileira Sara Ramo estreia-se em Portugal com a exposição Atirando Pedras, que mostrará um conjunto recente de esculturas e realiza intervenções site-specific que alteram arquitetonicamente a percepção do espaço, tirando partido das paredes que serão modificadas.
Quanto ao entretenimento, o programa de música, Antimuseu, é um espaço-tempo “fora de horas”, deslocando os corpos e os sentidos através do museu com uma programação da Revolve, com vista a explorar zonas de contacto entre a arte contemporânea e a música.
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O programa celebratório deste dia inicia-se assim às 17h00 com uma visita às exposições orientada por Marta Mestre e André Tavares, prolongando-se por vários espaços do CIAJG ao som da música de Ana Pacheco (18h00), James Holden + Waclaw Zimpel (22h00), Lila Tirando a Violeta (23h00), e Dakoi (24h00).
Neste dia de comunhão das artes, público e artistas no CIAJG, a entrada é gratuita até ao limite da lotação disponível.
📸 A Oficina
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