O Centro de Estudos Galegos (CEG) da UMinho inicia a comemoração do 25º aniversário na próxima Sexta-feira, dia 18 de Novembro, com duas actividades académico-culturais em Braga, abertas à comunidade.
O programa conta com a conferência As migrações galegas e as suas remessas visíveis e invisíveis proferida pelo historiador Ramón Villares, professor catedrático emérito da Universidade de Santiago de Compostela e professor honoris causa da UMinho, pelas 9h30, no auditório da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas (ELACH), no campus de Gualtar.
Às 18h30, no centro de Braga, a Livraria Centésima Página acolhe a apresentação do livro Galiza, Terra Irmã de Portugal, de Ramón Villares, com comentários do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região Norte (CCDR-Norte), António Cunha. A obra foca a história e as identidades do noroeste peninsular, que pode alcançar uma nova dimensão no quadro da União Europeia.
O momento prevê ainda intervenções da reitoria da UMinho, bem como do presidente da ELACH, João Cardoso Rosas, e do coordenador do CEG, Carlos Pazos-Justo. No final, há o corte do bolo de aniversário e um porto de honra.
História do CEG
O Centro de Estudos Galegos é uma âncora da Xunta de Galicia na ELACH, criada com apoio do então vice-reitor Vítor Aguiar e Silva, para promover a língua e cultura galega e aproximar a eurorregião.
Nos anos recentes, destaca-se a sua coorganização da Semana Cultural Convergências, do Festival Castro Galaico e do Ciclo de Cinema Galego-Português, sem esquecer as parcerias com instituições da região, e o apoio aos estudantes e investigadores em várias acções, como projectos científicos, viagens de estudo e arquivo com vídeos, discos e bibliografia.
A rede de centros de estudos galegos tem 50 polos em 20 nações da Europa, América e Oceânia, vinculados a universidades e apoiados pela Xunta de Galicia. Em Portugal há valências nas universidades do Minho, Nova de Lisboa e Algarve.
Pedro Dono, o primeiro leitor do CEG, admite: “Celebramos as afinidades históricas, linguísticas, culturais e económicas, possivelmente os galegos e os portugueses nunca estiveram tão próximos como hoje”. A ele seguiram-se Iolanda Ogando, Carlos Pazos-Justo, Inês Rodo, Marisa Moreda, Fernando Groba, Noemi Basanta, Raúl Costas e, actualmente, Alberto Paz.
“Ainda há muito para descobrir de cada lado da raia e o importante é conhecermo-nos melhor uns aos outros para eliminar dificuldades e aprofundar as relações entre todos”, sublinha Carlos Pazos-Justo.
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