O compromisso renovado de cidades europeias como Guimarães, em liderar a transição para um futuro sustentável e equitativo, colocando os cidadãos no centro das decisões e fortalecendo a cooperação entre o sector público e privado, foi reafirmado em Viena (Áustria).
Guimarães participou no painel ‘Capacitar um Futuro Verde: Transição Justa e Co-criação Cidadã em Políticas Ambientais’, evento, que reuniu especialistas, líderes municipais e representantes da sociedade civil de toda a Europa.
Dalila Sepúlveda, directora do departamento de Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Municipal, sublinhou o compromisso de Guimarães com a neutralidade climática através do ‘Pacto Climático Guimarães 2030’, “uma iniciativa ambiciosa que coloca o território na vanguarda da acção climática europeia”.
Partilhou os avanços no âmbito da Missão Europeia ‘100 Cidades Climaticamente Neutras e Inteligentes até 2030’, decorrente do pacto, assinado em 2023, e elaborado em colaboração com cidadãos e diversos stakeholders locais. E onde constam um conjunto de acções para reduzir as emissões em 80% até 2030.
A importância da colaboração multi-sectorial para enfrentar os desafios da transição climática, particularmente num concelho onde o tecido económico é dominado por pequenas e médias empresas (PME’s), responsáveis por uma parte significativa das emissões, mereceu destaque na intervenção de Dalila Sepúlveda.
“A neutralidade climática exige o empenho de toda a comunidade.”
“A neutralidade climática exige o empenho de toda a comunidade e não é uma missão que o Município possa levar a cabo isoladamente. A criação do Guimarães 2030 e do Pacto Climático são passos fundamentais para garantir que todos os sectores, desde a indústria à academia, estão envolvidos e comprometidos com esta transição” – reforça uma nota de imprensa municipal.
Dalila Sepúlveda apresentou a estratégia do Município que passa por capacitar e apoiar as empresas a calcular a sua pegada de carbono e planear de forma sustentável a sua actividade.
Durante a sessão, foi também abordada a importância do apoio técnico às PME’s, muitas das quais enfrentam dificuldades em adaptar-se aos novos requisitos ambientais. O Município de Guimarães está a desenvolver, com o apoio da iniciativa NetZeroCities, um roteiro para 2025 que visa alargar a participação no Pacto Climático e aumentar o número de stakeholders com impacto relevante na redução de emissões. Este processo é apoiado por uma estratégia de comunicação direccionada, que procura alinhar os objectivos climáticos da cidade com a coesão territorial e a justiça social.
O ‘Fórum do Ambiente da Eurocities 2024’ encerrou com um compromisso renovado de cidades europeias como Guimarães em liderar a transição para um futuro sustentável e equitativo, colocando os cidadãos no centro das decisões e fortalecendo a cooperação entre o sector público e privado.
Mais informações sobre o projecto ‘Guimarães 2030’: aqui.
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