Energy Cities é uma associação europeia de autoridades locais que adoptam processos e políticas na transição energética. Tem sede em Besançon, na França, onde se fundou em 1990, e cerca de 200 membros, incluindo Guimarães que aderiu em 2007. E que este ano comemorou 35 anos de existência.
O seu fórum anual junta a rede de cidades que têm feito avanços nas mudanças necessárias no sector da energia, com Besançon a assumir um papel de liderança irrefutável e inovadora.
Guimarães vai acolher esse evento, durante a Capital Verde Europeia, em 2026, como foi anunciado esta semana. Adelina Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal, marcou presença na sessão e congratulou-se com a decisão, sublinhando que “este será apenas um dos muitos eventos de relevo que vai enriquecer ainda mais todo o plano de actividades previsto para Guimarães ao longo de 2026”.

O director municipal de Intervenção no Território, Ambiente e Acção Climática e responsável pela área energética, Joaquim Carvalho, recordou que Guimarães já tinha acolhido esta conferência em 2012, ano em que foi Capital Europeia da Cultura. O facto de a cidade voltar a ser escolhida para sediar este evento durante o ano em que enverga o título de Capital Verde representa, nas suas palavras, “um claro reconhecimento da instituição pelo trabalho e compromisso da cidade nesta área”.
A alimentação no centro da transição sustentável
Além da participação na assembleia-geral, Adelina Pinto foi uma das oradoras convidadas do painel ‘As autoridades locais como agentes de mudança para um sistema de alimentação mais sustentável’, que se realizou durante na última Quarta-feira e cujo objectivo passou pela apresentação de iniciativas e partilha de boas práticas sobre esta temática. ‘Comer bem, comer local’, era o mote deste painel.
“E do papel que o mercado municipal tem vindo a desenvolver com produtores locais.”
A vereadora sublinhou que “a alimentação tem estado no centro das políticas de sustentabilidade do Município através de iniciativas como as Hortas Urbanas Comunitárias, que estão a ser replicadas em vários locais do concelho, da incubadora de base rural e do papel que o mercado municipal tem vindo a desenvolver com produtores locais, na mudança do sistema alimentar da cidade. Esta, também, foi uma das áreas que esteve presente na candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia”.
A Energy Cities é uma rede e comunidade de autoridades locais de 30 países, – em Portugal identificadas no poder local – reunindo outro tipo de entidades, públicas e privadas, e especialistas ligados à transição energética.

E Besançon, devido às suas políticas energéticas e climáticas, consumadas em projectos inovadores tornou-se numa das cidades pioneiras da transição ecológica em França.
Tornou-se, assim, um território durável e resiliente adoptando, há já muitos anos, iniciativas que favorecem a cooperação local, perseguindo o objectivo de apostar no ambiente e no bem-estar dos seus cidadãos. A sua aposta, mais recente, é tornar-se um território de energia positiva para o crescimento verde, em 2050, reduzindo as necessidades energéticas dos seus habitantes e de os seus edifícios, actividades económicas e de transportes e de lazer.
É aqui que assenta parte do seu modelo de desenvolvimento como território rumo à transição ecológica e de mudança climática.
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