Moreirense: num jogo vivo e emotivo mostrou do que é capaz ao virar o resultado por duas vezes

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Mais emotivo não podia ser… com alternância no marcador e o Moreirense a evitar a derrota por duas vezes.

Guilherme Schettine foi o primeiro a reagir ao 0-1 e depois foi Dinis Pinto a impôr o 2-2. Golos bonitos, de um lado e do outro, golos quanto baste para fazer do Moreirense-Famalicão um jogo competitivo e emotivo, digno de primeira Liga.

Numa partida viva e o primeiro golo surgiu por Yassir Zabiri (21’), apareceu isolado frente a André Ferreira cabeceou como mandam as regras.

Até ao intervalo, houve situações de apuro nas duas balizas mas Guilherme Schettine (45’) esteve mais perto de marcar quando rematou de cabeça por cima da barra.

Como prova da competitividade e imprevisibilidade, o empate surgiu quase no início da segunda parte. Um golo bem trabalhado por Dinis Pinto e Landerson Araujo que cruzou a bola a meia altura, deixando aberto o caminho para Guilherme Schettine (47’) aparecer à boca da baliza e não falhar. Um novo golo do melhor marcador do Moreirense sempre pronto a desfeitear o adversário na pequena área.

Com um golo para cada lado, o jogo foi difícil para o Moreirense que sobreviveu à pressão enorme do Famalicão na parte complementar. Mas não pôde evitar o 1-2 quando Gustavo Sá (57’) voltou a colocar a equipa famalicense em vantagem. Num dos muitos lances confusos na área, o avançado rematou depois de a bola ser tocada por vários jogadores, desviando num defesa e não dando oportunidade a André Ferreira de qualquer defesa.

Foi depois de muita procura do golo que Dinis Pinto (80’) deu o melhor seguimento a um cruzamento de Alan, marcando de cabeça e em forma de chapéu, o golo do 2-2 final.

Nesta altura Maracás viu o cartão vermelho e o Moreirense ficou reduzido a 10.

O guarda-redes do Moreirense deu conta das dificuldades sentidas nos momentos de pressão do adversário provocado por perdas de bola no meio-campo. Mas o Moreirense deu a volta ao resultado e André Ferreira afirmou, por isso, que “a equipa mostrou do que é capaz”.

Já o treinador Vasco Botelho da Costa entende que a equipa não esteve tão bem na primeira parte, com falta de concentração e não respondendo da melhor maneira ao jogo do adversário.

“Foi um jogo aberto, muito competitivo e o resultado aceita-se.”

Reconheceu que o Famalicão foi mais competitivo do que a sua equipa, elogiando André Ferreira por ter fechado a sua baliza negando as oportunidades que o Famalicão criou. “Foi um jogo aberto, muito competitivo e o resultado aceita-se” – concluiu o treinador do Moreirense.

O Moreirense alinhou com: André Ferreira, Dinis Pinto, Marcelo (Kiko Bondoso 45’), Maracás, Francisco Domingues (Michel 45’), Benny (Vasco Sousa 64’), Mateja Stjepanović (Afonso Assis 82’), Alan, Diogo Travassos, Landerson Araujo, Guilherme Schettine (Luís Hemir 64’).

Amarelos: Maracás (73’ e 88’), Alan (75’), Vasco Sousa (88’).

Vermelhos: Maracás (88’).

Golos: Guilherme Schettine (47’), Dinis Pinto (80’).

Foto © Moreirense FC

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