Em tempo de mais um aniversário, o presidente da direcção do Vitória, António Miguel Cardoso, considerou que, hoje, “é um dia em que estamos todos de parabéns”. E acrescentou: “O clube está bem vivo e por isso é sempre uma mensagem de esperança e de apoio a este grande clube”.
Sobre o crescimento do Vitória aos 103 anos de vida, o presidente expressou a sua opinião. Considerou primeiro que é um clube com grande vitalidade. E que “nos últimos anos tem crescido bastante, tem-se solidificado a todos os níveis, não só na equipa de futebol, mas também ao nível de infra-estruturas, modalidades, futebol feminino e formação”.
Sobre o plantel disse “as mudanças efectuadas já estavam previstas e que o mercado demora a funcionar, nem sempre é como nós queremos”. Salienta que “sentíamos haver algumas pedras que dificultavam o movimento e a vitalidade do clube”.
“Temos um balneário e uma equipa técnica preparados, estáveis, e a trabalhar bem.”
Ter uma equipa mais jovem era uma necessidade. E, agora, “temos um balneário e uma equipa técnica preparados, estáveis, e a trabalhar bem”. “A equipa B está cheia de promessas, o clube cheio de vitalidade, temos a água a correr, que era aquilo que era importante” – referiu em relação ao estado do Vitória.
Regista que o clube está a viver uma mudança de ciclo, “pensada, equilibrada e mais adequada para sustentar o clube no futuro”.
E que enquanto direcção e administração da SAD toma “as decisões que achamos que são as melhores para o clube e os sócios”. Não tem dúvidas que “os resultados vão aparecer” e ajudarão os sócios a compreender a estratégia dos dirigentes.
António Miguel Cardoso reconhece que a equipa, neste momento, tem jogadores cheios de orgulho e cheios de vontade de respeitar o Vitória, justificando que há motivos bastantes para ter uma equipa mais jovem.
Em parte, justificou as saídas de jogadores como uma necessidade de ter “um bocadinho menos de vaidade no nosso balneário e acho que isso foi feito. É o melhor para o Vitória, pois o futuro vai ser risonho”.
“Que os sócios confiem, nos ajudem a que no final da época tenhamos todos alegrias.”
Agora, o presidente diz o que quer: “Que os sócios confiem, nos ajudem a que no final da época tenhamos todos alegrias”. E que veio para o Vitória “por amor ao clube, mas com objectivos bem traçados” e que gosta de cumprir.
Faz um balanço ligeiro da sua acção à frente da instituição, lembrando “os três anos com recordes a nível desportivo, a reestruturação a nível financeiro tende a equilibrar-se, pois, aquilo que nós herdamos, era complicado”.
A sua relação com o clube é clara: quer cumprir os objectivos traçados “e se não os cumprir, não fico satisfeito e nem acho que os sócios devam ficar satisfeitos”.
Sobre os seus desejos, “gostava que o futebol feminino se sustentasse, que o futebol de formação continuasse a trazer os jogadores para a equipa A”, num clube onde todos têm as mesmas oportunidades para “olhar para cima”. No caso das infra-estruturas, a cobertura do campo n.º 5 e campo n.º 1 estão nos seus propósitos. Anuncia que no campo n.º 6 também, “está prevista fazer uma cobertura da bancada que é o bem-estar dos associados do Vitória”.
Sobre a VSports, o presidente considera que há uma relação estável. A VSports faz parte da estrutura accionista da Vitória SAD e, em estudo, pode estar um refinanciamento que os sócios ficarão a conhecer em assembleia-geral.
Foto © Vitória SC
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