Era uma espécie de ‘missão impossível’ pontuar no Dragão, perante um clube ainda chorar por Jorge Costa e que vivia a emoção do triunfo para sarar esta perda de um símbolo do Porto e com uma equipa vitoriana ainda a precisar de mais tempo para mostrar as suas virtualidades.
Neste contexto, saiu-se melhor o adversário que jogando em casa, fê-lo de forma alegre, muito pragmática, mostrando vontade de virar as páginas recentes da sua prestação na competição maior do futebol português.
A equipa de Luís Pinto perdeu-se num meio-campo onde fartaram as perdas de bola que permitiram que a corrida para a baliza de Charles Silva fosse mais fácil. E aumentaram, de que maneira, o poder ofensivo portista.
Sujeito a muitas mudanças – por entradas e saídas – de jogadores e do treinador, o Vitória entrou no Dragão ainda sem a afinação necessária e a demonstrar que ainda é o tempo do treinador para construir uma equipa mais consistente.
Este “choque” com a realidade recente evidenciou uma equipa que vem aprender com o seu adversário e com um passado recente de preparação mais exigente para crescer melhor e mais depressa.
Agora e depois deste teste no Dragão, o Vitória vai acelerar a afinação do conjunto, uma experiência que vai exigir maior entrega ao modo de jogar uma vez que em todos os sectores a debilidade evidenciada terá de ser corrigida.
O primeiro jogo foi assim e a evolução da equipa far-se-á doravante em competição, corrigindo depressa o que está mal para evitar surpresas. E ninguém, por certo, esperará que o nível competitivo entre as 17 equipas que participam na prova tenha decrescido em relação à época anterior.
O Vitória SC alinhou com: Charles Silva, Miguel Maga (Lebedenko 72’), Toni Borevković, Miguel Nóbrega, João Miguel Mendes, Vando Félix, Nuno Santos (Nélson Oliveira 57’), Tiago Silva, Tomás Händel, Oumar Camara (Telmo Arcanjo 57’), Gustavo Silva (Alioune Ndoye 72’).
Amarelos: Tiago Silva (15’), Miguel Maga (50’), Nélson Oliveira (94’).
Foto © Vitória SC
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