É amanhã, numa sessão pública, ao fim da tarde (18h30). A Câmara diz querer partilhar essa “conquista” com a comunidade com o objectivo de “reforçar o orgulho e o entusiasmo pela conquista de um título de que todos fazem parte, e que reconhece o trabalho desenvolvido pelo Município na sustentabilidade e inovação ambiental”.
Adelina Pinto, vereadora responsável pela candidatura a Capital Verde Europeia, será a primeira oradora, antes de Isabel Loureiro, coordenadora da ‘Estrutura de Missão Guimarães 2030’, de Carlos Ribeiro, director executivo do Laboratório da Paisagem, e Dalila Sepúlveda, directora do departamento de Ambiente e Sustentabilidade. O encerramento ficará a cargo de Domingos Bragança, presidente do Município de Guimarães.
Os bilhetes são gratuitos e estão disponíveis em todas as bilheteiras de A Oficina, a partir desta Terça-feira, dia 17 de Dezembro, até à hora do início do evento. A entrega é limitada a dois bilhetes por pessoa, até à lotação completa da sala.
CEV 2026 vem premiar uma década de trabalho convicto rumo à neutralidade climática
A distinção de Capital Verde Europeia é atribuída, anualmente, pela Comissão Europeia, tratando-se da segunda vez que é atribuída a Portugal, após a distinção de Lisboa em 2020.
Esta é uma distinção que reconhece o trabalho na área ambiental e da acção climática das cidades, assim como a evolução de diversos indicadores ambientais. Na primeira fase, foram avaliados, por peritos internacionais, sete indicadores ambientais, entre os quais: qualidade do ar; ruído; áreas verdes, biodiversidade e uso do solo; água; resíduos e economia circular, alterações climáticas – mitigação; alterações climáticas – adaptação; para as quais as cidades deverão apresentar a evolução ao longo dos últimos 10 anos, o estado da arte actual, assim como as metas e os projectos previstos para 2030 e 2050. Dessa avaliação, foram seleccionadas três cidades para a segunda fase. Guimarães voltou a ser, tal como na última candidatura em 2023, uma das três cidades europeias seleccionadas.
Na segunda fase, cada cidade finalista apresentou a um júri internacional, que juntou as principais instituições europeia (Comissão Europeia, Gabinete Europeu de Ambiente, Agência Europeia de Ambiente, Comité das Regiões, Rede EuroCities), e presidido pelo director-geral para o Ambiente da Comissão Europeia, Patrick Child, o trajecto/evolução ao longo dos últimos anos, o seu modelo de governança, assim como a sua estratégia de comunicação aos cidadãos, para os diversos indicadores, e o plano de comunicação para o ano de organização da Capital Verde Europeia, em caso de selecção.
O júri elegeu Guimarães como Capital Verde Europeia 2026, sucedendo a Valência (actual Capital Verde 2024) e Vilnius, Capital Verde Europeia 2025. Ao distinguir Guimarães, o júri elogiou o trabalho que tem desenvolvido nos diversos indicadores, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos, enaltecendo a qualidade do ar, os progressos na gestão da água, e de resíduos, as acções na área da adaptação e mitigação às alterações climáticas, assim como a participação dos cidadãos.
Refira-se, ainda, que Guimarães é também uma 100 das cidades europeias seleccionadas no âmbito da Missão Europeia das Cidades Neutras Climaticamente e Inteligentes, visando atingir a neutralidade climática até 2030. Em Portugal, apenas Guimarães, Porto e Lisboa são parte integrante desta missão.
Foto © EU Green Capital
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