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Terça-feira, Dezembro 3, 2024

Vitória: história do empate na Amadora repete-se

Economia

O golo de Nuno Santos (43’) deu luz a um futebol indefinido. Mas não foi estrela para o caminho a seguir. Muitos ainda recordam este golo como algo fabricado no trabalho semanal da equipa. E não dá para pensar doutra maneira porque no canto, Tiago Silva coloca a bola numa zona de ninguém e Nuno Santos deu três passos à frente e ‘rematou de bandeja’. Golo bonito!

No minuto seguinte, Bucca (45’+1’) fez a igualdade num cruzamento largo, culminado com um remate de cabeça. Mas é incrível como a bola veio da esquerda para a direita, e passa entre Bruno Varela e a defesa, no centro da área. Bucca estava para lá do segundo poste, sem ninguém ao lado, e rematou de cabeça, a meia altura.

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Estes dois lances foram os mais quentes da primeira parte, com o Vitória a preocupar-se em ter o controle do jogo, apenas furado pelo lance do empate. 

Rui Borges voltou a alternar o onze inicial, fazendo opções diferentes para cada jogo da Conference League e da Liga Portugal, uma gestão criteriosa para não sobrecarregar alguns jogadores e aumentando a competitividade no plantel.

História diferente teria a segunda parte. Para além da velocidade do jogo, o Vitória melhorou em qualidade ainda que as oportunidades de golo continuassem a escassear. Bruno Gaspar (43’) cruzou para o guarda-redes desviar para o lado contrário.

O Vitória voltou a passar para a frente do marcador quando Samu Silva entrou na área e sofreu falta… e o árbitro marca grande penalidade. Tiago Silva (69’) faz o golo e coloca o Vitória de novo em vantagem, numa altura em que era importante mantê-la. 

O resultado refrescava a equipa neste período de enorme carga competitiva e mais do que jogar bem, Rui Borges queria que a sua equipa controlasse as investidas do adversário com o seu futebol rendilhado, de passe curto, de posse bola, algo que a equipa vitoriana assumiu.

Porém, mais uma vez o Estrela da Amadora mostrou a sua resiliência e partiu em busca de nova igualdade, o que veio a acontecer também de grande penalidade. Manu Silva fez falta na área de rigor e Rodrigo Pinho marcou com êxito o lance de penálti. Um prémio para a sua iniciativa e para o facto de não deitar a toalha ao chão.

Bica fez a sua estreia neste jogo e nesta época ocupando o lugar de Samu Silva.

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Bruno Gaspar, Toni Borevković, Mikel Villanueva, João Miguel Mendes (Alberto Baio 94’), Tiago Silva, Tomás Händel (Manu Silva 72’), Samu Silva (Bica 87’), Kaio César (João Mendes 72’), Nuno Santos, Nélson Oliveira (Jesús Ramírez 87’).

Amarelos: Tomás Händel (32’), João Miguel Mendes (75’), Manu Silva (82’).

Golos: Nuno Santos (43’), Tiago Silva (69’).

Foto © Vitória SC

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