É mais uma exposição enquadrada no programa da Contextile. A exibição dos trabalhos de diversos artistas, criados no contextos das residências artísticas, estão expostas nas instalações da Santa Casa da Misericórdia, no antigo hospital.
São criações que Angeles Jacobi (Argentina), Noriko Tomita (Japão), Susana Guerrero (Espanha), Nikolina Krstičević (Croácia), Claire Amiot (França), Flávia Vieira (Portugal), Laura Besançon (Malta), Marie-José Gustave e Mylène Michaud (Canadá).
Os artistas trabalharam no território e em fábricas têxteis de Guimarães, num conceito de ‘Tocar’, o tema da Contextile 2024.
As obras expostas têm associada uma filosofia de base ou uma explicação do que o artista pretende transmitir, apresentando sempre formas de se sentir “o toque” de cada peça.
Esta nova exposição foi inaugurada no Sábado, com algum público, quase todo identificado com a arte para ver até alguns trabalhos inspirados nos encontros dos artistas com a comunidade da Santa Casa da Misericórdia. Alguns deles partilharam com os artistas as suas histórias sobre a sua nova vida – no seio dos lares da instituição – e a sua adaptação a um novo ambiente.
Para além da subjectividade – traço natural dos artistas vincado nas suas criações – os trabalhos exaltam a componente da arte têxtil em diversas formas, contextos, cores, materiais, de várias dimensões, de sons e luzes, também, espalhados por espaços inabitados da Santa Casa da Misericórdia, no antigo hospital.
Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura, reforçou a qualidade da Contextile 2024 uma exposição que se “reafirma cada vez mais e com outra dimensão, na divulgação da arte têxtil contemporânea”, reconhecendo a qualidade dos trabalhos apresentados e sublinhando a importância do contacto “dos artistas com as pessoas do território”, uma relação em parte transmitida pelas suas criações.
Cláudia Melo, directora artística da exposição destacou como decorreu esta residência artística, com nove intérpretes da arte têxtil, a que se juntaram, pela primeira vez, artesões da Palha de Fafe, inspiradores das peças criadas. Igualmente sublinhou o papel de empresas têxteis como a Lameirinho e a Têxteis Penedo onde também alguns artistas viveram uma experiência ao mesmo tempo que se relacionavam com processo e formas de utilização dos materiais na fabricação de produtos que usamos todos os dias.
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