O mundo da construção de casas, edifícios e equipamentos, está a reconstruir-se in vitro, com a transformação digital.
A utilização das ferramentas digitais e dos processos que origina, já está em ‘velocidade de cruzeiro’. Esse mundo novo de construir e fazer, mais rápido, eficiente, com qualidade ambiental, conforto, nota-se quando alguns operadores do sector da construção civil já o fazem com criatividade, sustentabilidade e inovação, correspondendo a exigências do mercado, à preocupação com a saúde do planeta, capaz de enfrentar os impactos ambientais de uma natureza que reage em fúria por fenómenos naturais, decorrentes da agressão que o homem está a fazer ao seu habitat.
O mundo Casais, com as suas empresas de ponta, mostraram numa conferência inserida no âmbito do Mês da Economia, de Guimarães como já vive a transformação digital no sector da construção.
TopBIM e Blufab são (algumas) empresas do grupo cujos responsáveis mostraram como se evolui na “fabricação” de casas, edifícios e equipamentos. A mudança de mentalidades foi a pedra de toque num amplo processo de transformação da forma de agir, da conjugação de diversas disciplinas e recursos, ao serviço da construção da casa perfeita.
O uso dos dados, a utilização no planeamento de processos como o 4D que permite planeamento e acompanhamento da obra em tempo real, a construção num lapso de tempo, o uso de drones e das câmaras 360º, com a adopção de tecnologias de ponta como robôs, a impressão 3D, a sensorização dos sistemas, o design da programação e concepção, tudo isto conjugado faz com que a construção já não seja apenas – e muito – um sector de utilização de mão de obra intensiva.
O uso da inteligência e da tecnologia, como a realidade aumentada ou digital twin, são apenas instrumentos, ferramentas que criaram um novo conceito – moderno – do modo de fazer erguer um edifício ou um equipamento habitacional qualquer, que estão a transformar cada vez a construção civil que acelera em relação a um patamar que não era previsível há alguns anos atrás.
Nesta conferência, o grupo Casais demonstrou que não prescinde da academia, para acompanhar o presente que se está rapidamente a transformar em futuro. E de implementar um eco-sistema empresarial com empresas de topo em diversas áreas.
Não é, por acaso, que é actualmente um dos cinco principais players do sector da construção em Portugal. E opera em 17 países: Portugal, Angola, Alemanha, Arábia Saudita, Bélgica, Brasil, Espanha, EUA (Texas), EAU (Dubai e Abu Dhabi), França, Gana, Gibraltar, Holanda, Marrocos, Moçambique, Reino Unido e Qatar, mas da história da sua internacionalização constam outros países como a Argélia, a China e Cabo Verde.
O grupo acompanha já o presente e o futuro da construção sustentável, com o desenvolvimento de vários projectos de construção híbrida, através do sistema CREE e da implementação de soluções off-site industrializadas.
Nesta conferência, a primeira de uma série de três, que depois de Guimarães serão apresentadas em Lisboa – vai debater-se a ‘Aceleração da Construção da Habitação’ – e em Barcelos – onde o ‘Design Funcional’ será o tema -, evidenciam como o universo Casais se mostra à sociedade, aos parceiros e à academia.
O presidente da Câmara, sublinhou a necessidade de se criar parcerias para “o bom uso da construção, em espaços que criem uma boa relação social”. Considerou a reabilitação urbana, em Guimarães, como algo que “fazêmo-lo bem”, num território maior e alargado, classificado pela Unesco.
Não as especificou mas admitiu que “há barreiras e fronteiras a ser vencidas” porque “é importante crescer”.
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