O presidente da Câmara defendeu que “a Cultura é um bem essencial para Guimarães”.
Na abertura da Contextile que celebrará a arte têxtil nos próximos 100 dias Domingos Bragança reiterou a importância da Cultura para a diferenciação de Guimarães, um Município que dedica uma parte importante do seu orçamento para que se construa um território que seja capaz, através da preservação do seu património e do enriquecimento dos seus cidadãos pela via cultural, de construir futuro. “Esta nossa convicção, de que a Cultura é um pilar fundamental de desenvolvimento, é que nos faz diferentes”, salientou.
“Que este seja um toque que nos permita ver além do visível.”
Endereçando os parabéns a todos quantos têm feito da Contextile um dos eventos com maior projecção internacional no contexto da Arte Têxtil, o presidente da Câmara também salientou que “o tema desta edição, o toque, é feliz. Queremos que seja um toque que aproxime a arte da comunidade e que desperte para uma arte que tem muito a ver com a nossa cidade, uma cidade de tradição têxtil, mas que vê um futuro de avanço no conhecimento, no ambiente e na harmonia com a natureza. Que este seja um toque que nos permita ver além do visível”, concluiu.
Jorge Sobrado, vice-presidente da CCDR-Norte, referiu-se à Bienal de Arte Têxtil como um caso de “amor e persistência” que, segundo as suas palavras, “fazem as grandes coisas”, e relevou o poder transformador da cultura. Na sua opinião, a ligação entre uma indústria têxtil, que é património, memória e tradição, e a arte faz todo o sentido.
Joaquim Pinheiro, da Ideias Emergentes, cooperativa que concebe e produz a Contextile, que conta com o apoio do Município de Guimarães fez questão de evidenciar o envolvimento da Bienal com o território, no que considera “uma plataforma de encontro e criação em comunidade”. Para um dos responsáveis pela realização da Contextile “é bom voltar a Guimarães”, um território onde manifestou estar presente cada vez com mais frequência.
Os premiados das 50 obras seleccionadas entre 15 mil apresentadas a concurso, atribuídos por um júri internacional, foram conhecidos. O primeiro classificado recebeu sete mil euros e o segundo classificado junta cerca de 300 euros a uma participarão numa residência artística na próxima bienal. O terceiro recebe apenas 300 euros.
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