Num jogo equilibrado entre as duas equipas o Moreirense viu fugir-lhe dois pontos com o julgamento do árbitro André Narciso quando assinalou uma grande penalidade sobre uma entrada de Nlavo Asué já depois de Barreiro ter perdido a bola.
Já se jogava o tempo extra quando aos 90’+7’ este incidente retirou a verdade desportiva ao jogo, deixando para o árbitro o critério e o poder de considerar o que é uma grande penalidade, sem qualquer base dos regulamentos da arbitragem e das instruções avulsas que são dadas aos árbitros.
O Moreirense nunca esteve por debaixo do jogo. Deu sempre luta, viu um golo anulado por uma falta de Alan também duvidosa, no início da jogada.
Só no início da segunda parte os encarnados pressionaram a intermediária da equipa de César Peixoto. Mas a defensiva do Moreirense resistiu e o jogo continuou sem que houvesse uma superioridade nítida de qualquer equipa.
Quando se admitia que o empate seria o desfecho final, Lawrence Ofori (84’) entrou na área e rematou. A bola bateu na perna de António Silva e entrou na baliza para desespero do guarda-redes encarnado.
O Moreirense festejou o golo como um prémio por nunca desistir de tentar chegar ao triunfo face a um Benfica sem rei nem rock, praticando um futebol sem qualquer imaginação.
Mas estava escrito que nos seis minutos extra, qualquer lance iria colocar André Narciso sobre os holofotes da ribalta do jogo. E a sua decisão nem sequer mereceu qualquer audição do VAR ou um visionamento das imagens, sinal de que Narciso usou da sua arbitrariedade para impor o empate, decorrente de uma grande penalidade que foi marcada com êxito.
O Moreirense alinhou com: Kewin Silva, Fabiano, Marcelo, Maracás, Frimpong, Lawrence Ofori, Ismael (Sidnei 55’), Antonisse (Gabrielzinho 42’), Alan (Guilherme Schettine 77’), Madson Monteiro (Benny 77’), Nlavo Asué.
Amarelos: Alan (50’), Frimpong (66’), Maracás (96’).
Golos: Lawrence Ofori (84’).
Foto © Moreirense FC
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