O último jogo do play-off, com o Zrinjski Mostar, levará o Vitória para a fase de grupos da Conference League. A vantagem de 3-0 da primeira mão é confortável mas não suficiente porque no futebol tudo é possível.
Esta manhã, a comitiva vitoriana partiu do aeroporto Francisco Sá Carneiro com destino à Bósnia confiante mas também alerta para o que pode dar o jogo em Mostar.
Há vários resultados que podem fazer com que o Vitória possa chegar à fase de grupos da Conference League, no momento um verdadeiro ‘El Dorado’, capaz de oferecer a maior receita das últimas participações nas provas da UEFA.
Um empate e até uma derrota por menos de três golos colocam os vitorianos num ciclo europeu vasto, com um mínimo de nove jogos. “Há sempre uma ansiedade antes de todos os jogos. A eliminatória está longe de estar decidida e estamos em alerta máximo. As coisas estão a correr bem, mas isto é uma maratona, queremos muito chegar à fase de liga, temos trabalhado muito para que isso aconteça, mas ainda falta um jogo importante” – disse o presidente vitoriano aos jornalistas, no início da viagem no aeroporto.
Por isso, na Bósnia, amanhã, pelas 19h00, joga-se o futuro do clube no curto prazo, carente que está de receitas próprias e sem as quais tem sobrevivido, com alguns sacrifícios.
O bolo que a UEFA destina aos clubes que entram na fase de grupos é bem apetecível no actual contexto financeiro do clube. E aparenta ser caminho único para uma estabilidade de recursos que pode servir de apoio a uma campanha desportiva que começou bem – pese a derrota inesperada e inexplicável com o AVS para as competições domésticas.
Desportivamente, não desperdiçar o 3-0 do jogo no D. Afonso Henriques com os bósnios, é também uma mais valia que engorda e sustenta o mandato europeu de António Miguel Cardoso, na presidência do Vitória, com presenças sucessivas e sem hiatos na prova menos rica do futebol europeu mas ainda assim capaz de dar dignidade ao seu estatuto uefeiro.
“Para o clube é importante chegar à fase de liga e temos feito tudo para que isso aconteça.”
Aliás, são várias as mais-valias decorrentes do seguir em frente nesta prova. António Miguel Cardoso para além “do encaixe financeiro”, destaca também “a valorização dos jogadores” proveniente da sua manutenção na prova. Igualmente, “para o clube é importante chegar à fase de liga e temos feito tudo para que isso aconteça”, o que permite ao Vitória melhorar o seu ranking (e o de Portugal) na UEFA, em função das suas prestações desportivas.
Acresce ainda o reforço do seu currículo europeu ao tornar-se na primeira equipa portuguesa a alcançar a fase de liga nesta prova.
Com o mercado de transacções futebolísticas ainda em aberto – termina a 2 de Setembro – António Miguel Cardoso parece esperar pelo fecho desta eliminatória para poder anunciar entradas ou saídas do plantel. “Até ao último dia pode acontecer muita coisa”, adiantou, manifestando a sua fé “nos jogadores que estão empenhados em que as coisas possam correr bem amanhã”.
Foto © Vitória SC
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