A Conference League é a primeira prova de um calendário já habitual: Liga, Taça da Liga e Taça de Portugal.
Depois da Eslovénia, no Mar Adriático, o Vitória joga agora em Malta, no Mar Mediterrâneo, para iniciar uma nova época.
É um jogo de estreias: do treinador e de alguns jogadores (nas competições europeias); volta a ser o primeiro da temporada futebolística.
Rui Borges, não faz planos, admitindo que a ambição do Vitória seja a de fazer o melhor em todas as provas. Mas será jornada a jornada que os objectivos se podem concretizar.
“Não me adianta estar a pensar na fase de grupos. É um sonho e uma vontade de todos nós, mas, para lá chegar, temos de trabalhar bastante e passar por várias etapas. A primeira é já hoje. É nessa que me foco. Não adianta estar a pensar na fase de grupos se amanhã não fizermos um bom jogo e não ganharmos” – esclarece.
E só quer ouvir falar de “trabalho” o foco de todos os treinos já disputados e dos que se seguem.
Recorda que a equipa ainda está em adaptação “a novas ideias e a novas dinâmicas”. Essa adaptação será tão rápida quanto maior seja o empenho dos jogadores em materializarem no campo o plano e a estratégia de jogo.
Não esconde a satisfação por “os jogadores terem dado uma resposta muito boa”. E elogia-os pelo seu comprometimento: “estão a acreditar no que queremos para a equipa, são focados, são rigorosos e não é num mês que se vão adaptar ao que desejamos”.
Mas não se fica por aqui, na defesa do brio profissional dos seus atletas: “é, por isso, que representam um clube tão grande como o Vitória” – sustenta.
Sobre quem joga, Rui Borges não revela quem entra primeiro “estou tranquilo no sentido de que quem jogar vai dar uma boa resposta”.
Na conferência de imprensa, de antevisão do jogo, que decorreu já em Malta, o treinador do Vitória falou sobre o relvado sintético que será o palco do jogo.
“A adaptação é bastante diferente em termos físicos, em termos de bola.”
“Não vou ser hipócrita e dizer que é a mesma coisa jogar em relvado natural e em relvado sintético. A adaptação é bastante diferente em termos físicos, em termos de bola, em termos técnicos. Mas não pode servir de desculpa para a nossa intenção de vencer frente a um adversário que temos de respeitar ao máximo” – falou sem receios.
Rui Borges, sabe que haverá sempre um vitoriano a ver o jogo. “Seja um, sejam 20 mil, esse um vai estar a representar os 20 mil adeptos. Somos bastantes, a lutar pelo mesmo, com o mesmo sonho” – acredita.
Sobre o seu, ainda curto, percurso no Vitória, o treinador confessa-se “feliz, acima de tudo”. Justifica que “estou feliz por representar o clube que represento, que é grande e me honra muito. Estou feliz porque me permite uma retrospectiva de sete anos, desde que comecei no clube da minha terra. Estou prestes a estrear-me numa competição europeia. Estou feliz por estar a concretizar mais um objectivo. Quando estamos em patamares mais baixos, temos objectivos e sonhos. À medida que os vamos concretizando, vamos fazendo uma retrospectiva”.
Sobre o Floriana disse que “é uma equipa que tem valor, bem organizada, bastante física, bastante forte no contra ataque e ataques rápidos”.
Tomás Ribeiro, fica de fora, porque “não foi opção” e Bruno Gaspar não estava “totalmente a 100%”.
Foto © Vitória SC
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