Será um grito, de cerca de 75 minutos, no início dos últimos espectáculos do festival de dança, que pretende mostrar as histórias caladas…
A peça de Piny é uma co-produção do Teatro Municipal do Porto/DDD – Festival Dias da Dança e do Centro Cultural de Belém. E será um dos exemplos da chamada dança teatral que a bailarina interpreta em Guimarães.
Criadora desde 2019, Piny assume-se como uma segunda criação também apresentada em 2022. E o seu .G Rito mostra como se “cruza a aprendizagem prática e teórica com a criação da dança no seu próprio corpo e na partilha com outros corpos”, femininos.
Por isso, o .G Rito será sempre uma obra no feminino – forte nesta obra – numa convocatória destinada às mulheres, de gerações diferentes e de origens culturais diversas, na qual não excluiu ou anula o masculino.
Reivindica uma vivência no feminino e masculino… mas que faz destacar os corpos energéticos, fortes, frágeis e sedutores, eróticos, sexuais, revolucionários, ondulantes e violentos.
O que se verá, apesar de tudo, é uma dança plural, que convoca uma diversidade para além da biologia, de múltiplas comunidades.
“A dança de Piny é consciente da problemática associada às contaminações entre culturas” – lê-se na revista do festival. Mas também tem poesia e abre as portas do futuro, plural e diverso, “numa experiência imersiva e vibrante da dança” que faz de .G Rito “uma vibração de ecos e vozes e sentires e expressividade física que chegam de muitos lugares e tempos”.
Programa para amanhã:
- Quinta, 8 de Fevereiro, 21h30 (CIAJG/ black box)
Atlas da Boca
Gaya de Medeiros
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