A Torre da Alfândega, que está a ser objecto de uma profunda reabilitação com vista à sua abertura como núcleo expositivo/interpretativo da muralha e suas torres defensivas, tem a sua fachada já visível, embora a empreitada, que se prevê finalizada até final deste ano, ainda esteja em curso.
A reabilitação executada na fachada da Torre da Alfândega tem por base o caderno de encargos na especialidade de conservação e restauro, elaborado por técnicos da Direcção Regional de Cultura Norte e validado pela Direcção Geral do Património Cultural. Nele se inclui um conjunto de premissas técnicas que foram executadas na íntegra e nas quais se inclui a utilização de argamassas à base de cal hidráulica natural, da qual deriva a tonalidade das juntas executadas, aspecto que durante os próximos meses se esbaterá naturalmente.
Os vários procedimentos executados, desde as limpezas à picagem de argamassas de base cimentícia, até à execução de juntas, destinam-se a reabilitação do paramento, tanto na componente da conservação do granito (como seja a remoção de fungos, líquenes e sujidade em geral), como na componente de coesão estrutural do paramento, em que a execução de juntas é um dos aspectos colaborantes, por impedir infiltrações de água, entrada de roedores e desenvolvimento de raízes, que danificariam o seu miolo, propiciando o acentuar das debilidades estruturais da torre.
No que diz respeito à iluminação da inscrição ‘Aqui Nasceu Portugal’, a cor em permanência será a que existia, luz branca. No entanto, foi instalado um sistema de iluminação RGB, moderno, que permite a alteração da cor nas respectivas palavras para “actos simbólicos”, processo em fase de instalação e em testes de configuração.
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