Nesta segunda semana da 12ª edição do GUIdance, há muito para ver e participar em vários espaços de Guimarães percorridos pelo festival – Centro Cultural Vila Flor (CCVF), Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), Teatro Jordão, Casa da Memória e escolas -, incluindo cinco espectáculos, masterclasse, debate, visitas às escolas, uma exposição, duas conversas pós-espectáculo, um filme e a exibição do registo integral do espectáculo Endless com conversa no final.
É já às 21h30 desta Quarta-feira, 8 de Fevereiro, que sobe a palco Carcaça de Marco da Silva Ferreira. Neste trabalho, o coreógrafo e bailarino português usa a dança como ferramenta para pesquisar sobre comunidade, construção de identidade colectiva, memória e cristalização cultural. Esta coreografia – que parte inicialmente de footwork saltado como motor agitador e acelerador – desenha progressivamente um corpo vibrante, rebelde e carnavalesco, a bordo de um elenco de 10 performers que formam um colectivo que pesquisa sobre a sua identidade conjunta num fluxo físico, intuitivo e despretensioso do corpo, da dança e de construção cultural.
Neste espectáculo, os sons físicos são acompanhados ao vivo pela bateria de João Pais Filipe e a música electrónica de Luís Pestana, uma trilha sonora acelerada que interliga referências da música tradicional, da música pós-moderna e da música de clubbing.
Após o espectáculo Carcaça, decorrerá uma talk com Marco da Silva Ferreira. As talks são uma via aberta para uma conversa com os criadores que marcam encontro com o público após os respectivos espectáculos, para um momento de proximidade descontraído e interactivo. O momento mais circular e horizontal do festival, onde o público se relaciona com os artistas de forma directa.
📸 José Caldeira
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