O Parlamento Europeu debateu, esta semana, na Sessão Plenária de Estrasburgo o relatório sobre “A situação da pesca de pequena escala na UE e perspectivas futuras”.
A eurodeputada Isabel Estrada Carvalhais saudou o trabalho do relator e dos relatores sombra neste relatório que importa para cerca de 85% da frota pesqueira da União Europeia, a frota de pequena escala, e defendeu mais segurança e conforto para os pescadores.
“Aumentar a segurança e o conforto dos pescadores a bordo.”
Na sua intervenção da Sessão Plenária, a eurodeputada socialista afirmou: “A dimensão das embarcações costeiras de pequena escala deixa-as particularmente vulneráveis, sobretudo quando a faina decorre sob condições meteorológicas adversas. É por isso fundamental haver um desenvolvimento coordenado de políticas e de medidas que visem mitigar os riscos da actividade pesqueira de pequena escala, aumentar a segurança e o conforto dos pescadores a bordo, ao mesmo tempo que se procuram desenvolver soluções tecnológicas que permitam a adaptação das pequenas embarcações às exigências da diminuição da pegada carbónica.”
Em nota à imprensa, é explicado que, em virtude das características do ser humano, trabalhar no mar sempre foi mais difícil do que trabalhar em terra. Não é assim por acaso que a Pesca é considerada uma actividade de alto risco, em especial para as 85% de embarcações costeiras de pequena escala.
“À própria necessidade de o sector da pesca de pequena escala conseguir atrair novas gerações de homens e de mulheres.”
Devido à sua dimensão e às regras da arqueação bruta, as embarcações de pequena escala dificilmente podem proporcionar espaços de segurança e conforto a bordo, e isso traduz-se em mais riscos óbvios para os seus pescadores. Contudo, defendeu Isabel Estrada, “a limitação da arqueação bruta para estas embarcações, necessita por isso de ser repensada e adaptada à realidade do sector: à necessidade de melhorar a segurança e condições de trabalho dos pescadores, à necessidade de acomodar alterações técnicas mais compatíveis com a sustentabilidade ambiental dos barcos e à própria necessidade de o sector da pesca de pequena escala conseguir atrair novas gerações de homens e de mulheres.”
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