O Microbial Resource Research Infrastructure – European Research Infrastructure Consortium inaugurou na Quarta-feira, dia 14, a sua sede na Universidade do Minho.
A cerimónia contou com a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, a presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Madalena Alves, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, e mais de 70 representantes dos parceiros e órgãos dirigentes do MIRRI.
Este momento segue-se à Decisão de Implementação da Comissão Europeia 2022/1204, de 16 de Junho, que criou o MIRRI-ERIC, uma infraestrutura pan-europeia de investigação para a preservação, estudo, fornecimento e valorização de recursos microbianos e da biodiversidade.
Trata-se da primeira infraestrutura europeia de investigação liderada por Portugal com estatuto legal de consórcio, após uma década de trabalho, e a 24ª na Europa.
Este consórcio reúne cerca de 50 centros de recursos biológicos microbianos (mBRCs), colecções de culturas e institutos de investigação de dez países europeus. Portugal e Espanha são coanfitriões do MIRRI-ERIC, sendo que Portugal acolhe a sede social. Os outros membros fundadores são a Bélgica, a França e a Letónia. A Grécia, Itália, Holanda e Polónia são potenciais membros e a Roménia é um potencial observador. Outros países e instituições estão a considerar a sua participação no consórcio.
“É uma grande honra para Portugal acolher o MIRRI, o primeiro ERIC a ter sua sede no nosso país”.
Pela FCT, a entidade representante de Portugal no MIRRI-ERIC, Madalena Alves declarou que “é uma grande honra para Portugal acolher o MIRRI, o primeiro ERIC a ter sua sede no nosso país”. “A FCT está muito orgulhosa do seu papel neste processo, em linha com o seu trabalho de apoio às infraestruturas de investigação de interesse estratégico que sustentam os avanços científicos e tecnológicos e fortalecem o ecossistema de investigação e inovação”.
A sede do MIRRI-ERIC situa-se no edifício 3 do campus de Gualtar e representa um investimento de 90 mil euros, 85% dos quais financiados pelo programa NORTE2020, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte).
“A Universidade do Minho está muito satisfeita por acolher a sede de uma infraestrutura tão relevante como o MIRRI”, afirmou o reitor Rui Vieira de Castro. “Em particular, estamos muito orgulhosos de todo o trabalho realizado, em especial a Micoteca da UMinho (MUM) e seu coordenador, Nelson Lima, no desenvolvimento geral do MIRRI-ERIC e na sua instalação na nossa Universidade”, completa.
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