Gualterianas: mais uma Marcha epílogo de festas e património que se devia estimar

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Pronto… e as Gualterianas chegam ao fim. A Marcha sai às 22h00 como epílogo final de um fim-de-semana frenético, de exibições musicais: três concertos – de Fernando Daniel, Bárbara Tinoco e Zé Amaro, que deixaram o Largo do Toural ‘à pinha’; um despique de bandas musicais – Taipas e Pevidém – sempre apetecível e com público específico; festival de folclore, encontro de tocadores de concertina, cantares ao desafio para quem gosta de música tradicional; três noites de Fado que encheram o Largo de Donães; tocadores de bombos que animaram a cidade com os seus acordes fortes com os grupos mais representativos da especialidade; a procissão de São Gualter, por entre as ruas do centro histórico; 

Dois acontecimentos que trouxeram gente de fora (de Guimarães) à cidade: a Feira de Gado e Concurso Pecuário, onde se expuseram os melhores exemplares de diversas raças da região, um concurso nortenho, sem dúvida; e o desfile de Charretes, com a elegância dos cavalos, dos carros e dos trajes, um modo de dar ao turismo, nesta altura do ano, um ar diferente de uma cidade vibrante com as suas festas, e com fogo de artifício, cujas sessões foram mais de qualidade que de quantidade.

A Feira de Artesanato também cumpriu o seu papel de enriquecer a programação das Gualterianas, oferecendo momentos diferentes na animação das festas, depois das 18h00 e em dias de calor.

Agora, a Marcha é a cereja no topo do bolo, com a arte dos seus artistas, capazes de produzirem o melhor design sobre acontecimentos que servem de tema aos diversos carros. E são vários os temas: o tradicional carro da cidade, o relativo a Camões e aos seus 500 anos; o da Criança. Mais um sobre os 30 anos da Tuna Afonsina, outro sobre os 100 anos do escutismo em Guimarães, mais o de 30 anos da UNAGUI, um sobre The Greatest Showman, Guerra dos Tronos e, por fim, os 50 anos do 25 de Abril.

Uma variedade de efemérides que os obreiros da Marcha concebem com as suas mãos de oiro, ilustram com cores garridas em madeira, papel, arame e outros materiais. Uma verdadeira obra de arte que ultrapassa o estatuto de mero trabalho manual, um espólio sem recuperação e que se vai perdendo… ano após ano quando a Marcha também é um dos símbolos do vimaranensismo e da criatividade do homem e da mulher de Guimarães.

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