Todos querem mudar o mundo. O mundo transforma-se diariamente independentemente das vontades individuais ou coletivas. Importa imprimir a força certa para que a transformação se faça num sentido que melhore a nossa relação com a natureza e com o outro. Propusemos nesta 11ª edição do GUIdance uma mudança pela dança e inventamos uma palavra para isso – “mundança”.
Uma das nossas propostas para a edição deste ano foi no sentido de provocar um ponto de inflexão. Um momento de transição, contrariando algumas das formatações do nosso tempo, que toldam o corpo e o pensamento. Foram duas semanas muito intensas, durante as quais tivemos tempo de refletir e instigar a reflexão, através dos corpos que se movem e que se exprimem.
As reduzidas restrições permitiram que nos pudéssemos nos encontrar à volta da dança. O GUIdance fez-se e cumpriu-se em pleno. Voltamos a ter tempo para conversar e debater e voltamos a ter oportunidade de levar a dança e as suas representações pelo território. Foi também um festival pleno pelo lado da confiança do público, que veio aos auditórios para se enlevar e inquietar connosco.
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