24.4 C
Guimarães
Sexta-feira, Abril 19, 2024

Seara de Sá: no Urbanismo municipal não existe “o quero, posso e mando”!

O centro histórico e a sua dinamização!

Estamos em condições de muito brevemente fazer a proposta de classificação do centro. Vai ser enviada como proposta provisória para a Unesco. O centro histórico ainda se está a reabilitar. Há muitas placas de obras? Há algum impulso, de intervenções, numa zona onde passou a existir uma ARU, o que é bom, e também facilita o acesso aos instrumentos financeiros, mas todos devem ter presente que o centro histórico classificado é um monumento nacional, enquanto conjunto e nada pode ser feito que vá contra a sua preservação.

E rever o seu regulamento?

A prazo, para tornar as coisas mais claras, sobre restrições que são impostas. Diz-se muitas vezes que é difícil intervir no centro histórico e é. As dificuldades são conhecidas e não vão mudar porque vão no sentido da sua prevenção. Temos de ser conservadores e rigorosos nesse sentido. No que respeita à área envolvente as regras têm de ser clarificadas, a Zona Especial de Protecção, não é uma área classificada. É preciso qualificar que tipo de intervenções são admissíveis. Tentar ligar tudo para uma resposta mais completa possível. Há intervenções complementares na cidade, na zona da Cruz de Pedra, com a abertura de uma nova via atrás do mercado, na zona da ex-Premali que vai suportar alguns intervenções urbanísticas, como uma rua para peões e bicicletas.

A ARU de Azurém…

Com que critério foi definida a Área de Reabilitação Urbana de Azurém? O critério essencial foi incorporar um conjunto de zonas onde há transformações significativas, que estão fora da área convencional da cidade e da variante e o conjunto de terrenos onde estão a acontecer alguns processos. Terrenos com possibilidades de materialização de novas operações urbanísticas, consolidar espaços que estão a ser preenchidos. A transformação do edifício da ex-Gabel em residência para estudantes, numa zona “periférica” da cidade, cuja ligação privilegiará os meios pedonais e cicláveis, aproximando a Universidade a este espaço, só depende de algumas ruas que terão essa função de ligar. A reabilitação que se fizer nesta área, melhorará o espaço público e a construção existente, com a possibilidade de utilizar instrumentos financeiros disponíveis. Pretendemos que desse lado de Azurém, para lá da circular, se consolide um processo de transformação já visível.

©GA!

Balanço das restantes ARU’s?

Está a ser feito um balanço das ARU’s de Caldelas, Ponte e Pevidém. Algumas evoluíram para ORU’s, como as da cidade, para operações mais consolidadas. Os efeitos destas classificações no território da cidade e das vilas tem motivado pedidos de privados que pretendem ter acesso aos financiamentos do IFFRU. E sabemos quão importante é que a reabilitação urbana seja assumida pela iniciativa privada.

Balanço como vereador?

Não faço balanços. Só no fim. Mas sempre podemos olhar para a cidade de uma maneira mais substantiva tendo o espaço público como elemento fundamental nas operações urbanísticas que se realizam e o aumento da densificação das estruturas urbanas existentes. Se for só isto já não é mau.

Cansado da política?

Não estou cá propriamente para descansar. Já sabia que era envolvente, exigente e desgastante. Estamos aqui para isso. E aqui o trabalho nunca está todo feito.

© 2021 Guimarães, agora!


Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!

Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

PUBLICIDADE • CONTINUE A LER
PUBLICIDADE • CONTINUE A LER
PUBLICIDADE • CONTINUE A LER

Leia também