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Quinta-feira, Abril 25, 2024

Apoios sociais: continuam a chegar aos mais desfavorecidos

São de diversa ordem e valor, vão desde as tarifas sociais no caso da factura da água, do acesso a medicamentos e chegam aos sem abrigo que têm centros de acolhimento para “morar” em tempos de pandemia.


Há um conjunto da população vimaranense que beneficiam de apoios sociais do Município de Guimarães.

Cerca de 1500 pessoas beneficiam de medicamentos comparticipados, sem pagar a parte que lhe diz respeito, incorporando-se no programa “Abem” constituído numa rede solidária do medicamento de que fazem parte entidades diversas. Esta ajuda a cidadãos com carência económica, atinge estratos mais desfavorecidas de várias freguesias do concelho. O medicamento adquirido sem qualquer custo pode ser aviado em farmácias aderentes, sem qualquer espera.

No caso da água, são já 8375 as famílias contempladas com a tarifa social, com benefícios directos na redução da factura, que fica excluída do pagamento mensal dos primeiros 5m3 cubos de água consumida. Em 30 de Novembro, era este o número das famílias que beneficiavam do tarifário social.

Este benefício abrange as pessoas a quem é atribuído o complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, subsídio social de desemprego, abono de família, pensão social de invalidez, pensão social de velhice e os agregados familiares que tenham um rendimento anual igual ou inferior a 5808€, acrescido de 50% por cada elemento do agregado familiar que não aufira qualquer rendimento, até ao máximo de 10, ainda que não beneficiem de qualquer prestação social.

© Município Guimarães

No caso dos sem abrigo o Município de Guimarães encarregou a Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo de Guimarães – de gerir o centro de acolhimento instalado na escola primária EB1 de Chã da Bouça, na freguesia de Atães. Este centro pode ser frequentado também por pessoas sem rectaguarda familiar, em casos de Covid-19 que em tempos de pandemia dá resposta imediata aos pedidos que chegam à Rede Social de Emergência, a funcionar na Divisão de Acção Social da Câmara Municipal.

De momento, o centro acolhe 11 cidadãos sem abrigo mas está disponível para outros segmentos da população com problemas sociais provocados por casos de violência doméstica, para migrantes e cidadãos com necessidade de protecção internacional, com as devidas condições de conforto, alimentação e higiene.

Neste espaço são fornecidas as quatro refeições principais, têxteis e produtos de higiene. Face a previsão de temperaturas muito baixas para os próximos dias, o Município de Guimarães apela à sinalização de pessoas sem abrigo no sentido de dar a melhor resposta, havendo a dificuldade da recusa de alguns sem abrigo em serem integrados no Centro de Acolhimento.

A gestão e monitorização diária, através de uma equipa em permanência, foi atribuído à Delegação de Guimarães da Cruz Vermelha Portuguesa um subsídio de 82 mil euros para formar uma equipa técnica e garantir os recursos necessários ao funcionamento do Centro de Acolhimento.

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