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Terça-feira, Abril 23, 2024

ACTG: “um executivo camarário que impõe e não demonstra abertura”

Economia

A Associação de de Comércio Tradicional de Guimarães (ACTG) considera que “as acções e posições adoptadas pelo executivo demonstram um total desprezo” por “todo o comércio tradicional de Guimarães”.


Usando o Direito de Resposta, a ACTG abordou as recentes declarações e comentários por parte do executivo camarário. Em comunicado, expõe que as “declarações do executivo municipal de que ‘a ACTG não representa o comércio tradicional de Guimarães’ não são recebidas com surpresa”.

A direcção da organização explica que, ainda que as declarações do executivo “não tivessem sido expressas publicamente até esta data, ainda que a ACTG seja “convocada” pela Câmara Municipal de Guimarães na qualidade de representante de algum comércio (importa perceber qual, visto que não será o deste concelho), é certo que há muito que as acções e posições adoptadas pelo executivo demonstram um total desprezo, não por uma associação, mas por todo o comércio tradicional de Guimarães”.

Na nota à imprensa, fazem questão de referir que: “A ACTG não tem a ousadia de pretender representar todos os comerciantes do concelho de Guimarães, tem apenas a missão de representar, bem, os seus associados, que são hoje cerca de 300”. Reforçam que a associação “não é contra a pedonalização da cidade, pedindo “apenas” que sejam criadas previamente as necessárias condições para que os cidadãos não só possam usufruir do espaço público, mas principalmente que queiram e gostem de o fazer”.

A ACTG acredita que “visão de futuro para a cidade” ou “devolver a cidade às pessoas” são “frases feitas” que “não configuram soluções para o comércio tradicional, tal como não configuram uma efectiva devolução da cidade às pessoas”. Acrescentam que são parte da “retórica de um executivo camarário que impõe e não demonstra abertura ou interesse no diálogo”.

“Um comércio que é feito de pessoas, para pessoas, com paixão”.

A associação finaliza o seu Direito de Resposta reiterando que, se são as pessoas que importam para o executivo, “se as políticas defendidas têm na sua base o interesse real pelos cidadãos”, deveria ser a “Câmara Municipal de Guimarães a representar e defender o comércio tradicional do concelho”. “Um comércio que é feito de pessoas, para pessoas, com paixão, tradição e valores, mas que certamente não servem os interesses de quem decide “sozinho””, termina a direcção da ACTG.

📸 GA!

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