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Terça-feira, Abril 23, 2024

IBlue: alia a clínica com a neuroimagem e a ciência

É mais um projecto de investigação que se desenvolve nos Hospitais de Guimarães e Braga, numa parceria científica com a Universidade do Minho, através do Instituto das Ciências da Vida e da Saúde.


Tem um carácter exploratório e envolve vários investigadores como Miguel Gago, Ana Marote e Tiago Gil Oliveira, professores doutores que exploram a patologia do locus coeruleus na doença de Parkinson.

Através de ressonância magnética sensível à neuromelanina, faz com que IBlue promova o estudo do envolvimento locus coeruleus na doença de Parkinson (DP).

O locus coeruleus é uma estrutura no cérebro humano responsável pela produção de catecolaminas, sendo fundamental na regulação fisiológica da resposta ao stress e do sono, nomeadamente no início e na manutenção do sono REM – lê-se numa nota do Hospital Senhora da Oliveira.

Na doença de Parkinson “há um envolvimento neuropatológico do locus coeruleus em fases prodrómicas, por vezes mais de uma década antes do início de sinais motores, manifesto como alterações do comportamento do sono REM (pesadelos violentos com encenação vocal e motora durante o sono). Estas alterações do comportamento do sono REM são uma queixa muito frequentemente desvalorizada pela população em geral e subdiagnosticada na prática clínica”.

“Pretendemos perceber os mecanismos celulares e moleculares que potencialmente poderão ser identificativos destes doentes”.

“Durante o nosso projecto pretendemos destrinçar o fenótipo clínico, neuroimagiológico, e assinatura biológica destes subtipos de Parkinson com parassónias e genética de risco. Do ponto de vista biológico, pela diferenciação de células estaminais em neurónios noradrenérgicos típicos do locus coeruleus, pretendemos perceber os mecanismos celulares e moleculares que potencialmente poderão ser identificativos destes doentes e sustentar um alvo terapêutico” – revelam os investigadores.

Do ponto de vista de relevância e aplicabilidade clínica, a detecção precoce destes doentes, biologicamente ou neuroimagiologicamente, reveste-se de suma importância dado que futuras terapêuticas neuroprotectoras na doença de Parkinson serão seguramente mais eficazes nestas fases prodrómicas

O projecto de investigação IBlue foi premiado com a bolsa de investigação do 2CA-Braga

📸 GA!

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