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Sexta-feira, Abril 19, 2024

Ensino Superior: entraram 50 315 estudantes no concurso nacional

Economia

Através do concurso nacional de acesso 2022, que terminou com o encerramento da 3.ª fase, há 50 315 alunos, sendo que 1034 são novos estudantes. 


Os dados da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), revelam que «50 315 estudantes ingressaram em 2022-2023 no ensino superior público através do concurso nacional de acesso», considerando todos os colocados em todas as fases, dos quais 29 948 entraram para universidades e 20 367 para politécnicos.

Este ano foram fixadas 54 641 vagas para o concurso nacional de acesso ao ensino superior pelo que, concluída a 3.ª e última fase, a colocação de 50 315 estudantes representa uma ocupação de 92,1%, de acordo com os dados da DGES.

Essa taxa nas universidades aumenta para 97,5%, com 29 948 admitidos entre as 30 721 vagas iniciais, e nos politécnicos desce para 85,1%, com 20367 colocados entre as 23 920 vagas.

Já tinham sido colocados 49 806 estudantes na 1.ª fase e 9478 na 2.ª fase, alguns destes já tinham entrado anteriormente noutra opção que não a 1.ª e, por isso, voltaram a tentar a sorte.

A 3.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior resultou, assim, na colocação de mais 1034 estudantes, dos quais 418 em universidades e 616 em politécnicos, o que, no total, corresponde a cerca de 20% dos 5 047 candidatos considerados válidos (foram excluídos do concurso 32 candidatos por não reunirem condições para o mesmo).

«Para a 3.ª fase, as instituições de ensino superior decidiram colocar a concurso 3303 vagas, às quais acresceram 604 vagas libertadas por candidatos colocados e matriculados em fase anterior que foram agora colocados na terceira fase, uma vaga adicional criada por desempates, 16 vagas adicionais criadas para candidatos sem classificação final e quatro vagas autónomas», informou o Ministério, acrescentando que sobraram 2284 vagas desta fase do concurso.

Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior esclarece que, ao todo, foram colocados 60 672, ainda que este número não revele «efetivamente o número de estudantes admitidos nas instituições, dado que parte dos colocados não efetua a matrícula por diversos motivos, entre os quais avulta a sua colocação em ciclos de estudo que não corresponde às suas primeiras opções».

Ocupação por instituição 

Em termos de ocupação por instituição de ensino superior, a Universidade Nova de Lisboa chegou ao final do concurso sem vagas restantes, registando uma ocupação de 100,4%, com a admissão de 2840 estudantes – 2818 matriculados após a 2.ª fase e 22 novos colocados na 3.ª fase – entre as 2830 vagas inicias.

Com uma ocupação superior a 90% estão as universidades do Algarve (97,6%), de Aveiro (97,2%), da Beira Interior (91,4%), de Coimbra (97,1%), de Évora (96,0%), do Minho (97,0%), do Porto (99,1%), de Trás-os-Montes e Alto Douro (94,1%) e de Lisboa (99,2%), os institutos politécnicos do Cávado e do Ave (95,1%), de Coimbra (93,8%), de Leiria (91,5%), de Lisboa (94,6%) e do Porto (97,4%), assim como o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (99,4%), as Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra (97,8%), de Lisboa (97,5%) e do Porto (99,6%), e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (98,6%), segundo os dados da DGES.

Cinco ocuparam menos de 70% dos lugares disponíveis: Instituto Politécnico de Beja (68,7%), Instituto Politécnico de Bragança (59,7%), Instituto Politécnico da Guarda (68,9%), Instituto Politécnico de Tomar (62,3%) e Escola Superior de Náutica Infante D. Henrique (64,7%).

Por área de educação – as mais concorridas, com todas as vagas preenchidas – este ano foram serviços de transporte (103,4%) e humanidades (100,8%), seguindo-se ciências veterinárias (99,7%), direito (99,3%) e informação e jornalismo (99,1%), enquanto ficaram abaixo dos 60% de ocupação os cursos de serviços de segurança (47,6%), agricultura, silvicultura e pescas (52,3%) e indústrias transformadoras (57,1%).

Nota mínima e máxima

Relativamente às classificações dos últimos estudantes colocados, a nota mais baixa a entrar no ensino superior foi 96,0 (escala de 200) no curso de turismo e lazer no Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior de Turismo e Hotelaria e a mais alta foi de 189,4 no curso de literatura e estudos interartes da Universidade do Porto – Faculdade de Letras.

Os estudantes colocados na 3.ª fase têm até 20 de outubro para realizar a matrícula e inscrição junto da instituição de ensino superior.

📸 Direitos Reservados | in: portugal.gov

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