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Domingo, Dezembro 1, 2024

António Cunha: fé num Norte mais coeso, conectado e com mais voz

O presidente da CCDR-N, António Cunha, continua a aprofundar a dinâmica de relacionamento institucional na Região, na certeza de que o diálogo é uma força do Norte.


E, por isso, organizou o Fórum Autárquico da Região com autarcas eleitos, no novo ciclo autárquico, quando “se renovam objectivos, programas e expectativas nos Municípios e Freguesias”.

Mas, optou também, por fazer balanços, “um modo de ganhar balanço… ganhar momentum… em direcção a um futuro que se faz muito próximo e desafiante e que exigirá muito da Região, das suas instituições e do poder local”.

A reinstitucionalização da CCDR-Norte, foi uma das medidas tomadas neste primeiro ano de mandato.

A agenda estratégica traçada pelo Conselho Regional, foi apoiada ao mesmo tempo que se dinamizavam órgãos e estruturas paradas. O Conselho Intersectorial, que junta à mesma mesa dirigentes regionais do Estado e entidades intermunicipais, já não reunia há seis anos.

“Acreditamos que o diálogo é uma força, uma força para um Norte mais coeso, mais conectado, com mais voz” – disse na abertura do Fórum Autárquico da Região, realizado em Vila Real.

António Cunha acredita num “Estado mais desconcentrado e descentralizado”, afirmando que “é isso que almejamos e professamos”.

Apostado “num intenso diálogo na Região Norte” que será construído com autarquias e autarcas, as entidades intermunicipais, as instituições do Estado, os deputados eleitos na Região, o Sistema Científico e Tecnológico e o Sistema de Inovação, as associações empresariais, o terceiro sector e os agentes culturais e criativos, o presidente da CCDR-Norte acredita poder assim contribuir para que o Estado “seja mais ágil e próximo dos territórios, das instituições, das empresas e dos cidadãos”.

Foram inúmeras as acções empreendidas neste diálogo com a Região no seu primeiro ano de mandato como presidente eleito por autarcas e autarquias.

📸 CCDR-N

Neste contra-relógio de acentuar a solidez participativa com “uma visão relevante que nos posiciona na próxima década”, António Cunha sublinha que “não fugimos de agendas tradicionais e de incontornável importância como as da Agricultura e do Desenvolvimento Rural – onde reclamamos uma reforma das ajudas da PAC, corrigindo as injustiças territoriais que permanecem na distribuição destes fundos”.

Disse ainda ter abraçado “causas do presente e do futuro, como as agendas para a transição digital, climática, energética e a economia circular”.

“Posicionar o Norte como uma região humana qualificada, inovadora, criativa, capacitada para os desafios da competitividade global.”

Também, foi enquadrada a prioridade da crise demográfica e foi renovado “o objectivo de posicionar o Norte como uma região humana qualificada, inovadora, criativa, capacitada para os desafios da competitividade global”.

O presidente da CCDR-Norte disse que essa estratégia e programação que estamos a empreender serão “o farol das apostas e investimentos prioritários na região”.

Associou à estratégia regional do Norte 2030, a nova estratégia da Euro-região formada com a Galiza. Na qual se desenvolverão projectos estratégicos na área da mobilidade eléctrica e do automóvel do futuro, a ligação ferroviária Porto/Vigo e uma Euro-região forte e diferenciadora na Cultura, Património e Turismo.

Por fim, assumiu o compromisso, de anualmente repetir o Fórum Autárquico da Região sob a forma de “Debate do Estado da Região Norte”, uma forma de acompanhar as estratégias definidas e medir a sua implementação na Região e os seus impactos transformadores da vida no Norte.

© CCDR-N

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