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Terça-feira, Abril 16, 2024

Investimento: Câmara pede emprestado mais 19 milhões

Em 2019 contraiu um empréstimo de 12 milhões para requalificação de estradas, a Câmara vai à banca pedir mais 19 milhões para suportar encargos com outros investimentos.


A estratégia local de habitação vai absorver 5,5 milhões, os terrenos para ampliar parques industriais e construir novos parques industriais bem como os necessários para passar a via do AvePark absorverão 7 milhões. 

Para a Escola-hotel foram reservados 3,5 milhões, para as obras de requalificação da Escola EB 2,3 de São Torcato são precisos 2 milhões.

Finalmente, para a Loja do Cidadão a instalar no ex-centro comercial de Santo António, está destinado 1 milhão.

São estas as áreas onde a Câmara vai investir estes 19 milhões, num empréstimo a contrair junto da banca – vão ser consultados 10 bancos – para pagar nos próximos 20 anos, em prestações constantes, acrescidas de juros, ao ritmo de quatro por ano.

A deliberação foi aprovada por todos os vereadores do PS e PSD/CDS. Hugo Ribeiro, vereador da coligação Juntos por Guimarães, quis saber a razão porque este pedido de empréstimo não foi incluído no Plano de Actividades e Orçamento para 2022, tendo Domingos Bragança esclarecido que os documentos de gestão só podem incluir “verbas certas”, na óptica de uma exigência mais rigorosa daqueles instrumentos municipais.

Apesar disso, Hugo Ribeiro não deixou de pedir mais esclarecimentos. Um deles tinha a ver com o facto de a via do AvePark ser uma obra incluída no PRR. Porém, a comparticipação para a construção desta via, deixa na responsabilidade do Município os custos com a aquisição de terrenos.

📸 Direitos Reservados

“Começa a sentir-se que esta calendarização de obras se enquadram nos ciclos eleitorais”.

Hugo Ribeiro ainda disse que este investimento, tal como o de 12 milhões, contraído em 2019, tem subjacente a satisfação de um calendário eleitoral que ajuda o PS nas próximas autárquicas, uma vez que estas obras podem concretizar-se em 2024/2025. “Começa a sentir-se que esta calendarização de obras se enquadram nos ciclos eleitorais” – defendeu.

Domingos Bragança não alinhou nesta tese, informando que “o que for possível concretizar no mandato”, sem, no entanto, considerar “legítimo que essas obras se incluam nos calendários eleitorais”.

O presidente da Câmara aproveitou para esclarecer que o estudo do impacto ambiental sobre o traçado da via do AvePark será concluído em breve; e que a estratégia local de Habitação, para ser concretizada, vai ser contemplada com um apoio de 13 milhões de fundos europeus com a concordância do Ministério da Habitação, num programa destinado a acabar com a habitação indigna.

O município quer disponibilizar 170 casas, para serem adquiridas a custos controlados, um processo que chegará brevemente à reunião de Câmara. E que serão destinados a segmentos da população da dita classe média. Azurém, Urgezes e Creixomil são as freguesias onde se situam estas casas.

Já a intenção do Município para a aquisição de terrenos para novos parques industriais, como o que está previsto para a zona de Gandarela/Moreira de Cónegos, é a de envolver os seus proprietários. Ou seja, a Câmara deseja que sejam as empresas a comprar os seus lotes de terreno e aí construírem as suas unidades industriais.

📸 Direitos Reservados

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