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Sábado, Abril 20, 2024

Hugo Ribeiro: questiona equidade dos contratos entre Câmara Municipal e imprensa

Economia

O vereador da coligação Juntos por Guimarães (JpG), Hugo Ribeiro, questionou o executivo camarário acerca dos critérios para a celebração de contratos publicitários entre a Câmara Municipal e os órgãos de comunicação social do concelho.

Durante a reunião de Câmara, Hugo Ribeiro revelou que lhe chegaram “informações” acerca de desigualdades na atribuição de verbas a órgãos da imprensa local. “Havendo um descontentamento da parte da comunicação social, que nos chega, incube-nos a nós solicitar ao órgão responsável quais são os critérios que estão subjacentes à atribuição das verbas”.

O vereador da coligação JpG anunciou que a oposição vai apresentar “um requerimento à Câmara Municipal para saber, nos últimos cinco anos, quais foram os contratos celebrados com a comunicação social por parte da Câmara e por parte de todo o perímetro Municipal”. O social-democrata assegurou que, com essa resposta, irá “demonstrar os critérios objectivos que estão subjacentes ao descontentamento” do qual tomaram conhecimento.

“Aquilo que nós primamos é por uma distribuição equitativa e por critérios rigorosos, justos e equilibrados para todos.”

“Aquilo que nós primamos é por uma distribuição equitativa e por critérios rigorosos, justos e equilibrados para todos, assentes na transparência”, declarou Hugo Ribeiro. O vereador da oposição salientou, também, que o presidente da Câmara admitiu que há Câmaras Municipais com mais orçamento adjudicado ao financiamento da imprensa, questionando o porquê, então, de Guimarães não dar mais. “Se vocês [comunicação social local] têm os serviços à disposição para informar convenientemente a população, porque é que a Câmara então, com critérios devidamente definidos convosco, não aumenta o plafon?”, questionou.

Domingos Bragança concordou que a “Câmara Municipal tem que ter, e deve ter, critérios objectivos para a contratação”. Para o edil, “ser justo na contratação é exactamente saber o que quer comunicar, qual vai ser o alcance dessa comunicação e ter em conta o órgão que vai ser difusor dessa comunicação. Tudo isso tem que fazer parte dos critérios”.

O presidente da Câmara, por outro lado, alertou que “não se pode tratar tudo por igual, porque são dimensões diferentes, importâncias diferentes, mas todos têm direito exactamente a essa possibilidade da Câmara contratar serviços a todos”. O autarca deixou claro que se tem que “ter em consideração critérios objectivos da Câmara, mas também critérios da sociedade e da imprensa”. Domingos Bragança admitiu que não está certo de quais são os critérios, sendo essa área da responsabilidade do vereador Paulo Lopes Silva, mas acredita que “o Sr. Vereador, com certeza, estará sempre disponível a reunir convosco [comunicação social] a dar-lhe os seus critérios”.

O autarca mencionou a questão do orçamento, particularmente o facto do orçamento da Câmara de Braga para a comunicação social (600 mil euros) ser seis vezes superior ao de Guimarães (100 mil euros). “Se temos um orçamento muito diminuto para podermos divulgar o que a Câmara faz, o que Guimarães faz, também não é bom, porque o que não é divulgado, o que não é conhecido, não é valorizado”, nota o presidente. Domingos Bragança garantiu que vão trabalhar para tentar aumentar esse orçamento, nomeadamente através de candidaturas ao Portugal 2030.

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