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Quinta-feira, Abril 25, 2024

Hemodinâmica: promessa eleitoral que tarda em ser cumprida

Economia

Bruno Fernandes, vereador do PSD, defendeu que “está na hora de dar um murro na mesa e pedir a demissão do presidente da ARS Norte”.


E lamenta que se ande de promessa em promessa e a dizer repetidamente “que a Unidade de Hemodinâmica do Hospital vai entrar em funcionamento”. E não vai.

Recorda que “andamos nisto há dois anos e se o presidente da Câmara anda a ser enganado, então também estamos todos nós e os vimaranenses a ser enganados”.

“Já cheira mal” – disse o vereador da oposição, sustentando que esta situação “não credibiliza o Governo nem a Câmara Municipal”, estranhando que Domingos Bragança tenha dito na última sessão da Assembleia Municipal que vai a Lisboa ter “uma reunião com a Ministra”.

Ora, para o vereador do PSD “não faltam condições políticas a Domingos Bragança” para exigir do “Governo e da sua maioria” que “o serviço de Hemodinâmica tem de entrar em funcionamento no imediato e não esperar indefinidamente que o presidente da ARS cumpra a decisão de Marta Temido” – disse na reunião desta manhã de Câmara.

“Se a ministra já deu ordem ao presidente da ARS Norte e que Domingos Bragança se propôs ir a Lisboa desatar este nó, o que se espera é que este nó não seja igual ao da rotunda de Silvares” – afirmou Bruno Fernandes.

Foi até mais longe e criticou o presidente da Câmara de “adiar uma posição dura para com o PS”, lembrando as sucessivas promessas, as últimas das quais feitas no decorrer da campanha para as legislativas, que levaram os candidatos do PS, eleitos na lista de Braga, entre os quais estava José Luís Carneiro, a dizerem que o assunto já estava resolvido.

O vereador – também presidente da concelhia local do PSD – recordou os dois milhões de euros que a sociedade civil conseguiu doar ao Hospital – interrogando-se sobre como reagirá a cidadania quando no futuro lhe for pedido mais actos de generosidade e solidariedade.

“Falta de bom senso e um absurdo” – diz Bragança.

Para o presidente da Câmara, “o que se passa, é que todas as dificuldades para a entrada em funcionamento da unidade de Hemodinâmica, estavam resolvidas para que pudesse entrar ao serviço”

Mas, “a falta de bom senso” explica este adiar sucessivo, “um absurdo”,  uma vez que “estas  unidades, serão um serviço que todos os hospitais vão ter”.

“O Governo devia demonstrar gratidão por quem andou a angariar donativos para o equipamento”.

O presidente da Câmara, disse ainda que no caso da Unidade de Hemodinâmica “o Governo devia demonstrar gratidão por quem andou a angariar donativos para o equipamento”.

Citou depois o presidente da ARS Norte quando disse que “era o centro de referenciação que estava a impedir a consolidação do funcionamento desta unidade” cujo impacto nas contas da Saúde, “não tem grande dimensão”.

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