A refeição à base de uma “omelete com aspecto de esponja” que causou uma indigestão política numa escola da cidade, afinal, não passou uma “situação pontual”.
Adelina Pinto, vereadora da Educação esclareceu Emília Lemos, a vereadora do PSD que levou o assunto à reunião da Câmara Municipal, em Março, e considerou que caso idêntico “não pode voltar a acontecer”.
“É um trabalho intenso com as refeições, feito nas escolas, onde os alunos têm hábitos alimentares diferenciados” e “recusam peixe, legumes e sopas”. Acentua que os alunos “comem mal” ao optarem por refeições próprias – fora das cantinas escolares – prometendo reforçar o quadro do pessoal dos estabelecimentos de ensino com um(a) Nutricionista para fazer o acompanhamento necessário das ementas diárias que são servidas em 75 refeitórios em funcionamento.
“São servidos em média 10 mil almoços nas escolas” – informou a vereadora que aproveitou o incidente da “omelete esponja” para deitar um olhar sobre a alimentação dos alunos nas cantinas escolares.
“É possível aos pais almoçar na escola para se certificarem da qualidade das refeições.”
Esclarecendo que hoje “é possível aos pais almoçar na escola para se certificarem da qualidade das refeições servidas”, onde “existe um provador”, a vereadora deu o exemplo de uma refeição na escola de Abação, de “massa com atum, acompanhada de legumes e saladas” e que os alunos não aceitam bem “por questões de educação alimentar” – um problema evidente na comunidade escolar e que os pais deveriam ajudar a resolver. O mesmo se passa com “o lanche com pão preto” que os jovens querem substituído por “pão branco”.

Admitiu “ir ver nas escolas do 1º ciclo como a fruta e a comida é guardada”, uma situação que “exige cuidado acrescido e vigilância sobre algum desleixo que possa existir”.
Emília Lemos optou pelo silêncio, ouvindo e não retorquindo. Ricardo Araújo, o candidato da Aliança Democrática (PSD e CDS-PP) deu conta, apenas, da sua visita às escolas do agrupamento de Briteiros, de onde trouxe “um feedback positivo” sobre as refeições servidas nas escolas, aceitando que o tal caso da “omelete esponja”, foi mesmo “um problema pontual”, admitindo que “possa não ter existido noutras escolas”, e até que “o acompanhamento de proximidade possa corrigir”.
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