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Sábado, Abril 20, 2024

CIAJG: Vânia Dias da Silva exige solução para financiamento

Economia

A representante do CDS trouxe, mais uma vez, à discussão a questão dos apoios estatais regulares ao CIAJG. Vereador da Cultura diz que extinção da Fundação Cidade de Guimarães (FCG) durante a Troika atrasou financiamento.


Na reunião do executivo, Vânia Dias da Silva questionou se o assunto foi abordado aquando da visita do Ministro da Cultura a Guimarães, no dia 18 de Outubro, relembrando que o financiamento estatal tem sido reclamado desde 2013

A vereadora da coligação Juntos por Guimarães realçou as desigualdades de financiamento do CIAJG em comparação com instrumentos semelhantes de outras capitais europeias da cultura. O Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e a Casa da Música, no Porto, recebem uma verba anual, algo que não acontece com o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG). 

“Em 2018, em jeito de favor, foi atribuída uma verba de 300 mil euros para nos contentarmos”.

“Reivindicou-se sempre esse apoio. Em 2018, em jeito de favor, foi atribuída uma verba de 300 mil euros para nos contentarmos, mas não foi algo permanente como Lisboa e Porto”, expôs a representante do CDS.

Vânia Dias da Silva acrescenta, ainda, que chegou a questionar “os vários ministros da cultura sobre o assunto no período em que exerceu funções como deputada na Assembleia da República, porque “o Centro tem qualidade e importa apoiar

Paulo Lopes Silva (vereador PS) e Vânia Dias da Silva (vereadora CDS-PP). 📸 GA!

O vereador da Cultura, Paulo Lopes Silva, em resposta, alega que “o problema foi criado no dia 1 de Janeiro de 2012”, lembrando que “a ordem de extinção da Fundação Cidade de Guimarães foi dada no arranque da CEC 2012

Segundo o socialista, a decisão tomada pelo governo de Pedro Passos Coelho, durante a Troika, “foi extinguir um conjunto de fundações do país que estavam a sorver os recursos públicos”, incluindo duas fundações inactivas e a Fundação Cidade de Guimarães. 

“Se tivéssemos a Fundação Cidade de Guimarães no pós Capital Europeia da Cultura, que incorporava nos seus órgãos o Ministério da Cultura e o Ministério das Finanças, seria possível incorporar imediatamente a rubrica no Orçamento do Estado”, explica Paulo Lopes Silva

O vereador garante, no entanto, que continuam “a trabalhar numa situação definitiva para esse modelo de financiamento” mas admite que “a solução definitiva dificilmente será a imediata”.

Para Vânia Dias da Silva, a explicação sobre a FCG “não colhe de todo”. “O facto da Fundação Cidade de Guimarães ter sido extinta não é razão suficiente para esgrimir o facto de não ser possível fazer-se o financiamento. Passou muito tempo para se poder encontrar um outro esquema que permita resolver o problema. Francamente esse não é um argumento válido até porque há outros mecanismos para o fazer e o que não tem sido feito é nenhuma tentativa de resolução do problema, independentemente daquilo que a Câmara queira dizer para se justificar, declara a vereadora do CDS. 

📸 GA!

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