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Terça-feira, Abril 16, 2024

Sector da ITV à espera de recursos humanos melhor formados

Economia

À procura dos jovens para fazer um têxtil mais sexy

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Como atrair os jovens para as actividades do sector têxtil? Todos falam na necessidade mas ninguém apresentou ainda soluções específicas.
Reconhece-se que os desafios imediatos do sector têxtil passam pelo comércio (livre) e pelo recrutamento de homens e mulheres. Aliás estas áreas foram intensamente abordadas, mais pela necessidade que o sector sente, do que pela apresentação de estratégias e soluções que possam ser implementadas por empresas ou governos. E o que ficou evidente é que, para já, são as empresas que se mexem e lideram as mudanças necessárias.
Isabel Furtado, administradora da TMG Automotive, defendeu que tudo passa pelo “convencimento” das gerações mais novas, de que o cluster têxtil, de modernidade, onde os recursos humanos são um factor diferenciador e concorrencial, interessa aos jovens.
Igualmente, o eurodeputado Nuno Melo se pronunciou sobre como atrair a juventude, mais letrada e bem formada, para uma vida activa no sector. Novos empregos, neste sector, podem ser conseguidos pela digitalização, pelo menos até 2050, “o grande desafio empresarial para os próximos anos”.

“Os têxteis portugueses podem ter grandes oportunidades de crescimento num futuro próximo”

A UE destinou 11 mil milhões de euros para investimento no sector têxtil, e Nuno Melo incentivou as empresas portuguesas a apanhar este comboio de apoios. Tudo porque há uma vontade expressa pela UE de manter no seu interior uma quota importante da produção têxtil mundial. Para essa aposta, estão os apoios ao investimento estrutural e dos fundos que lhe são afectos, num pacote com objectivos claros de contribuir para “a inovação, sustentabilidade e comércio livre”. A Euratex já está a negociar com a Comissão da UE o aumento das estruturas de controle do comércio, de modo a monoritorizar toda a cadeia do sector. Alberto Paccameli, presidente da Euratex, apontou mesmo a grande mudança do têxtil: tornar os têxteis mais sexy, o que pode ser conseguido com a chegada de gente mais jovem ao sector, aportando conhecimento, modernidade e flexibilidade. Num cenário económico que aponta sofrer as consequências da “deriva proteccionista” de alguns países, e das suas taxas aduaneiras, o sector têxtil tem na sua competitividade uma das armas para combater estes excessos de proteccionismo aleatório, que são um desafio à globalização da economia. Paccameli, acredita que “os têxteis portugueses podem ter grandes oportunidades de crescimento num futuro próximo”, graças “à sua fórmula muito competitiva”.

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