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Quarta-feira, Maio 1, 2024

Pereira da Cunha: o perfil de uma empresa que desde 1936 passou da primeira para a terceira geração

Economia

Reportagem 2024

Quem tem vindo à Heimtextil, nota como as empresas vimaranenses apresentam novos protagonistas. Estamos perante um cenário de renovação e alteração natural do paradigma de gestão e de um novo ciclo de desafios que só gente jovem é capaz de concretizar, pela sua ambição, pela sua competência, pela honra que sentem de dar continuidade à herança do pai e do avô, para não ir mais longe.

Os segredos da exportação passam, assim, de geração em geração, nas empresas familiares que abundam no sector têxtil.

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Tiago Pereira da Cunha é um dos rostos daqueles jovens, de segunda e terceira geração que chegaram ao topo da administração de empresas criadas, desenvolvidas e impulsionadas num clã familiar com origem no avô – em 1936 – neste caso, que passou para o filho Jaime (em 1950) e que agora continua com os seus descendentes. E cujo perfil profissional acaba por seu moldado na própria empresa.

Ligado à direcção comercial, Tiago Cunha é, hoje, com a irmã Sandra, a face dos Pereiras da Cunha numa das mais prestigiadas empresas de têxtil-lar, que desde 1936 se especializou na produção de colchas.

A Pereira da Cunha, tem sido capaz de acompanhar as constantes mudanças de tendências dos mercados mundiais, criando desenhos exclusivos e personalizados correspondendo aos desejos dos clientes, usando matérias-primas de excelência, como algodão puro, algodão egípcio, supima, bambu, algodão orgânico, chenille…bem como utilizando os mais modernos equipamentos e tecnologias disponíveis, no seu processo produtivo.

Hoje, a Pereira da Cunha serve clientes de vários países europeus como Espanha, Reino Unido, Suécia, Itália, Alemanha e França entre outros, assim como outros mercados estrangeiros e desafiadores como os EUA, Canadá, México, Chile e Austrália.

Na Heimtextil, percebe-se quem é quem, do ramo familiar, na gestão das mais modernas e resilientes empresas que dão ao mundo, o melhor que há do têxtil-lar nacional.

São, estes homens e mulheres, a quem foram confiadas funções de administração ou direcção comercial, para dar continuidade a um ‘savoir faire’, numa indústria resiliente que passa fronteiras. E pelo seu desenvolvimento, modernização e inovação tecnológica e de produto formam actualmente um conjunto de empresas cotadas que fortaleceu a imagem do têxtil-lar em Portugal e no mundo.

É este o perfil dos que hão-de continuar o que foi criado por avós e pais, ao longo de décadas. E que assistiram ao virar de página do têxtil-lar – é já um produto com valor acrescentado, ainda não é um produto de luxo mas para lá caminha, graças à modernização tecnológica e a uma clara adesão a modos de produção que respeitam o ambiente e são sustentáveis pelas matérias primas que aplicam nos seus produtos.

Também, estes novos gestores, abraçaram a causa de defesa do ambiente com convicção, onde souberam reformar a produção tendo em conta a defesa do ambiente e do planeta.

Outro traço comum a estes novos gestores relaciona-se com a sua formação. Se o respeito por práticas e usos na continuidade da empresa não é posto em causa, a verdade é que a formação ao nível das habilitações escolares permite casar a tradição com modernidade e garantir o desenvolvimento futuro.

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