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Domingo, Outubro 6, 2024

Modtissimo: uma versão de transição para ganhar mais fôlego internacional

Economia

Numa época em que tudo se redefine, as decisões tardam no tempo, o Modtissimo vive num contexto que tolhe os passos.

Mário Jorge Machado, presidente da ATP – a agora organizadora do certame – sustenta que há uma tendência para tornar o Modtissimo mais inclinado para compradores internacionais.

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A necessidade de dar uma nova vida ao salão, com uma história de resiliência, um estatuto no mercado ibérico, através de uma projecção mais europeia, já está assumida para garantir a sua sobrevivência.

Mário Jorge Machado quer o Modtissimo mais internacional. © GA!

A fase de transição pode ser passageira de modo a reaver recursos, estrutura organizacional, ambição nos propósitos, concitar apoios.

O presidente da ATP quer o Modtissimo mais aberto e maior, menos condicionado por alterações de política económica ou de visão governamental. Uma forma de lhe reconhecer validade e importância na dinamização do comércio interno e externo de uma indústria têxtil do vestuário para afirmar o universo de inúmeras PME’s da região.

Apesar destas inconstâncias, a indústria resiste. Muitas empresas não viraram as costas ao Modtissimo. E há quem lhe reconheça o papel de embrião de uma maior afirmação internacional da indústria da moda – têxtil-lar, vestuário e calçado.

Loris Pereira, da empresa Malhancide, de Moreira de Cónegos, pensa que Portugal e o Norte têm tudo para fazer a maior feira da Europa nesta miscelânea de indústrias da moda.

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“Temos o aeroporto a 10 minutos do espaço de exposições, temos as fábricas a 30 minutos da feira, logo estamos perto de Fafe, de Guimarães, de Barcelos, Famalicão, o que permite a quem venha à feira também possa ver a fábrica ao vivo” – defende o administrador desta empresa vimaranense.

Justificando melhor a sua ideia, Loris Pereira reconhece que seria fácil envolver na Exponor um número “interessante” de malheiros, confecções, fábricas do têxtil-lar e do calçado para dar “projecção à região”

Loris Pereira vê o Norte como o local com melhores condições para uma grande feira europeia. © GA!

Com alguma tristeza fala do “investimento” que as empresas fazem para produzir o melhor mas “depois não se faz nada em termos de promoção internacional”.

Com um volume de negócios de cerca de três milhões de euros, com 20 trabalhadores no quadro de pessoal, a Malhancide quer crescer e projectar-se no mercado internacional, sem necessidade “de roubar clientes a outros concorrentes por causa do preço”.

© 2024 Guimarães, agora!


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