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Terça-feira, Abril 16, 2024

João Henriques: “somos uma equipa, uma família e um grupo mais forte”

O Famalicão é o próximo adversário no campeonato que o treinador quer vencer para continuar a afirmar a equipa do Vitória como potência colectiva com individualidades em destaque.


O Vitória vai a Famalicão com a ambição de conquistar os três pontos. João Henriques não tem dúvidas disso. E sabe que pode contar com os 22 jogadores disponíveis e aptos para esta conquista, que integrarão a lista dos convocados.

Contudo, coloca reticências sobre a influência do estado do tempo no relvado. Será este o único factor a condicionar, também, a sua escolha, entre um lote de jogadores mais senhores da bola se o campo não ficar empapado pela chuva, ou outros que possam garantir um jogo mais directo, de bola pelo ar, para chegar à baliza contrária.

Na antevisão do jogo, o treinador do Vitória voltou a repisar as suas ideias sobre “o campeonato competitivo que estamos a viver”, a reconhecer ao adversário algumas qualidades que o tornam numa equipa difícil, como muitas outras, o que eleva a competitividade e o equilíbrio no futebol português.

“O Famalicão está mais tranquilo e seguro depois de ter ganho o último jogo” – reforçou João Henriques. Recordou o adversário como uma equipa que deu nas vistas na época passada, com um treinador que conhece bem os seus jogadores e que está a adaptar a sua estratégia de jogo à evolução que registou no plantel recentemente. “E já mostrou mais solidez no último jogo” – destacou.

“Sabemos que há muita competência em Famalicão” – disse – para não embandeirar em arco sobre qualquer resultado que não espelhe apenas a ambição natural que o Vitória carrega para todos os jogos.

©Vitória SC

Mostrou a sua felicidade, por finalmente, o Vitória se encontrar, condição que garante mais facilmente “a competência que temos de ter em todos os jogos, pois, todas as equipas são difíceis e este jogo em Famalicão não foge à regra”.

Mesmo que o campo não esteja nas melhores condições, João Henriques não deverá fazer mudanças de fundo na equipa com que tem somado pontos. “Vamo-nos adaptar às condições do relvado, sabendo que os nossos jogadores estão todos aptos e preparados para este encontro” – sustentou.

Numa altura, em que mercado de transferências de Janeiro ainda permite entradas e saídas de jogadores, João Henriques falou por meias palavras sobre possíveis negócios. Mostrou confiança no mercado interno do clube, nos sub 23 e na equipa B, cujos atletas têm sido recrutados para treinos do plantel principal.

Não virou costas ao que se passa na realidade, pois, fez notar, que “somos alvo de cobiça”, o que pode ser entendido como um sinal de que há jogadores do Vitória a serem desejados por outros clubes, deixando, no entanto, claras as regras que têm se ser satisfeitas no caso de eventuais transferências. Ou seja, o treinador do Vitória disse que “seremos exigentes nas oportunidades de recrutamento, apesar de estarmos satisfeitos com o que temos, e com este lote de jogadores, o Vitória tem ganho jogos e pontos”. Interrogado sobre a influência de Quaresma na equipa, o treinador do Vitória disse que “não é apenas o Ricardo que alardeia qualidade”, defendendo que a equipa tem crescido colectivamente, “o que torna mais visível as qualidades das suas individualidades”.

Sem margem para dúvidas, João Henriques, defendeu que “é a equipa que sustenta que os jogadores evidenciem as suas potencialidades e mostrem o que valem, o que não acontecia há uns bons jogos atrás”.

E reforçou a sua ideia: “o Óscar Estupiñán faz golos porque alguém lhe faz chegar a bola”. Acrescenta que “temos a vantagem de poder contar com vários jogadores que passaram a exprimir melhor a sua qualidade”.

Justificou “o trabalho do treinador de fazer com que o colectivo cresça e as individualidades se afirmem”. Analisando dois sectores da equipa, as alas e meio campo, o treinador, perguntou que clube “não gostaria de ter nas suas alas jogadores como Rochinha, Lameiras, Edwards e Quaresma”.

“Há muita gente a ajudar, somos uma equipa, uma família e um grupo mais forte, com ambições na medida certa…”

Sobre o meio campo, defendeu que “está a funcionar na perfeição, não apenas com os titulares, mais utilizados, há mais três jogadores, sedentos por jogar, mais o Wakaso que foi recuperado”. Estabelecendo uma relação directa entre a produção de jogadores com talento e a equipa, João Henriques defende que “as individualidades só aparecem quando o colectivo está bem”,
E com um sorriso contido envolto num misto de satisfação, exaltou: “Agora, estão todos cá, há muita gente a ajudar, somos uma equipa, uma família e um grupo mais forte, com ambições na medida certa, estão todos a aparecer…”

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