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Quinta-feira, Abril 25, 2024

Vitória: Tiago Silva tinha as chaves do triunfo consolidado com uma… Safira 

Economia

Teve tanto de volátil como de brilhante, tão competitivo quanto arrebatador, mostrando como o futebol é bonito…

A competitividade que Chaves e Vitória evidenciaram num jogo de loucos, explica como até ao fim o vencedor era ainda uma incógnita.

O Chaves empatou por Abass (90’+5′) anulando o golo de Tiago Silva (17’). Era o regresso de um pesadelo que perseguia a equipa vitoriana.

Mas o frenesim do banco de suplentes vitoriano levou Moreno Teixeira a optar por fazer a última substituição quando faltavam dois escassos minutos para acabar o jogo. 

O 2-1 foi uma preciosidade de Safira (90’+7′) que num remate de primeira na pequena área colocou em polvorosa os adeptos vitorianos que celebraram um triunfo de forma apaixonada e de coração nas mãos.

O Chaves foi um justo vencido pelo contributo que deu à competitividade do jogo. Uma equipa adormecida que despertou para o jogo quando João Mendes (40’) – outra figura do jogo – rematou por cima, à frente de Bruno Varela, outro herói desta partida.

O Chaves foi para os balneários a tocar nos calcanhares do Vitória, depois de ter sofrido durante quase 40’ a fúria de Jota Silva, o mais esforçado dos jogadores vitorianos, inconformado e um verdadeiro autor neste jogo de futebol que roçou a perfeição e tornou-se um bom exemplo do que vale o futebol português.

Tiago Silva (17’) tinha descoberto as chaves do triunfo quando concluiu vitoriosamente uma grande penalidade que aguentou com todas as forças, num Chaves que nunca se vergou e chegou ao empate já nos minutos finais.

📸 LPFP

Mas os jogos de futebol só cabem mesmo quando o árbitro apita para o regresso aos balneários. E tudo pode acontecer lá dentro quando os jogadores se entregam e disputam até ao fim o resultado que pode sorrir a qualquer equipa.

O jogo entre vitorianos e flavienses foi memorável, evidenciou a raça dos protagonistas – tantos e tão bons, de ambas as equipas – que mostram como a competitividade é algo assumido no futebol português quando não há influências terceiras.

O Vitória jogou bem ao sair da sua intermediária mas denotava dificuldades na concretização. André e Anderson Silva, dois pontos de lança, não conseguiram marcar, deixando a Tiago Silva a tarefa de construir o triunfo. 

Foi assistente de si mesmo, rematando contra João Mendes que na disputa de bola, fez falta com uma entrada para além das margens.

Hélder Malheiro foi avisado pelo VAR de que havia irregularidade no lance e foi ele mesmo a avaliar e decidir da falta merecedora de castigo máximo.

O Vitória tremeu depois de ter aguentado a vantagem de mais de 20’, deixando que o Chaves acordasse e começasse a pôr à prova a categoria de Bruno Varela.

Mas o jogo teria um final de se lhe tirar o chapéu, um hino ao futebol, em que o resultado mudou por duas vezes quando o jogo estava mesmo perto do fim.

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, André Amaro, Ibrahima Bamba, Mikel, Miguel Maga, Dani Silva, Tiago Silva, Afonso Freitas, Jota Silva (Nelson da Luz 79’), André Silva (Safira 94’), Anderson Silva (Johnston 72’).

Amarelos: Ibrahima Bamba (22’), Tiago Silva (60’), Jota Silva (79’).

Golos: Tiago Silva (18’), Safira (97’).

📸 Vitória SC

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